
Perversão tem várias acepções, todas no sentido de mudança de uma situação normal. Corrupção, por exemplo, já foi um tipo de perversão mas, acompanhando a dinâmica social, tornou-se normal, aceito.
O termo, que só apareceu no nosso idioma no século XVI (coincidindo com a descoberta do Brasil), deriva do latim, significando “derrubar, inverter, erodir, desorganizar, cometer extravagância”.
Exemplos na medicina: o termo “pica” designa uma perversão caracterizada pelo desejo de comer substâncias não nutrientes, tais como carvão, gesso, raízes, gelo etc.; “diplopia“, designa uma alteração da visão que faz com que se veja dois objetos em lugar de um.
Também há os casos de zoofilia, incesto, pedofilia e outras transgressões socioculturais.
As perversões, com o Catolicismo, passaram a se confundir com os sete pecados capitais, que são na realidade vícios, excessos. Esses pecados são chamados capitais porque deles decorrem os outros.
O perverso não tem escapatória; a Igreja logo os associou a figuras do Diabo. Temos, então:
- avareza: Mammon,
- ira: Satã,
- inveja: Leviatã,
- gula: Belzebu,
- luxúria: Asmodeu,
- orgulho: Lúcifer,
- preguiça: Belfegor.
O sujeito que transgredir as leis assumidas como divinas terá desafiado a Deus e será visto como demoníaco, amaldiçoado, criminoso, devasso, torturador, lascivo, fraudador, charlatão e outros qualificativos. As penas post mortem estão asseguradas; durante a existência terrena, só alguns. Os políticos, sem querer generalizar, deveriam ler o Catecismo, inclusive as bancada evangélica e de outras religiões. Custa nada, é lifelong learning.
Mas, a perversão é uma circunstância da espécie humana; os outros animais não sabem o que é isso. E, às vezes, determinadas transgressões são necessárias. Elas, as perversões, não são só abjetas; podem ser sublimes.
E, os perversos, em muitos casos, funcionam como bodes expiatórios, ao exporem atitudes e tendências inconfessáveis que nos habitam e que recalcamos.
Segundo Elisabeth Roudinesco, “os perversos são uma parte de nós mesmos, uma parte de nossa humanidade, pois exibem o que não cessamos de dissimular: nossa própria negatividade, a parte obscura de nós mesmos.”
O perverso não tem escapatória; a Igreja logo os associou a figuras do Diabo. Temos, então:
avareza: Mammon,
ira: Satã,
inveja: Leviatã,
gula: Belzebu,
luxúria: Asmodeu,
orgulho: Lúcifer,
preguiça: Belfegor.
O sujeito que transgredir as leis assumidas como divinas terá desafiado a Deus e será visto como demoníaco, amaldiçoado, criminoso, devasso, torturador, lascivo, fraudador, charlatão e outros qualificativos. As penas post mortem estão asseguradas; durante a existência terrena, só alguns. Os políticos, sem querer generalizar, deveriam ler o Catecismo, inclusive as bancada evangélica e de outras religiões. Custa nada, é lifelong learning.Na verdade não existe só 7 pecados capitais . Não basta ler o catecismo. Basta ler a Bíblia Sagrada onde você encontrará milhões de pecados. Não existe pecadinho ou pecadão Existe pecados que desagrada o Ser Supremo e Criador. O pecado não é algo novo. Exceto os ateus que não acreditam na Divindade. As religiões levam seus fiéis a se eximirem dos pecados. O pecado é algo abominável ao Criador. Desde o Édem até nossos dias . A própria Bíblia Sagrada nos diz que: “não há um justo siquer “. O pecado é inerente do instinto humano. Portanto, essa história de 7 pecados capitais descritos no catecismo nao existe, mas sim 70X7 ou mais pecados em nossos dias. O catecismo foi modesto . Vale uma reflexão e uma mudança incluindo aí também os evangélicos. Como já citei biblicamente que é a base do catecismo: “Não há um justo siquer “. É relevante classificar crimes como subtração da coisa alheia, homicídios e outros classificados como pecados além da sanção divina sofrem as penas da lei terrestre. Diferentemente do pecado da cobiça da mulher ou homem alheio que tem cunho apenas divino. Deixo por aqui,caso contrário faltaria papel para elencar tais pecados.
CurtirCurtir