Por que a humanidade, em vez de entrar em um estado verdadeiramente humano, está se afundando em uma nova espécie de barbárie, perguntavam Theodor Adorno e Max Horkheimer, em 1947! Temos visto, passivamente, o retorno do autoritarismo, revestido de preceitos conservadores, que julgávamos superados. Árduas conquistas do passado são derrubadas simplesmente porque alguns grupos seContinuar lendo “A luta das mulheres”
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“O povo é uma prostituta que se vende a preço baixo.”
A crônica abaixo, de Rubem Alves é provocadora, polêmica. Ao desacreditar o povo como expressão da vontade da nação – portanto, da democracia – (por ser manipulável), pode alimentar argumentos caros a alguns: alguém tem que falar em seu lugar, um autocrata, talvez. No final ele se redime e diz ter esperança num povo capazContinuar lendo ““O povo é uma prostituta que se vende a preço baixo.””
A Morte de Matusalém
Isaac Bashevis Singer era um judeu-polonês, e viveu muito tempo nos Estados Unidos. “De todos os problemas de que eu sofria na juventude, a timidez era talvez o mais grave e o mais engraçado. Eu me sentia envergonhado e não sabia realmente de que. Era minha roupa? Era meu cabelo ruivo? Ou era o fatoContinuar lendo “A Morte de Matusalém”
Uma visão sobre o viver e morrer
Continuo o tema abordado num post anterior (https://balaiocaotico.com/2022/05/11/a-dor-educa/), com um depoimento de Elisabeth Kübler-Ross, que abre seu livro “A Roda da Vida”. Ela encoraja o “seguir em frente” e perceber a relevância de cada minuto que a vida nos entrega. Pessoalmente, tenho pensamentos diferentes sobre “acaso” e “destino”, que não importam. O objetivo é trazerContinuar lendo “Uma visão sobre o viver e morrer”
“A certeza para as múltiplas situações e problemas da vida é realmente das coisas raras” (Malba Tahan)
Malba Tahan é o pseudônimo do escritor carioca Júlio César de Mello e Souza, também professor, matemático e engenheiro. Entre os seus 120 livros está o célebre “O homem que calculava”. O NATAL DO BOM CALIFA “A certeza, na vida – dizia um velho beduíno, meio filósofo, que conheci em Damasco -, é mais raraContinuar lendo ““A certeza para as múltiplas situações e problemas da vida é realmente das coisas raras” (Malba Tahan)”
O estado de ilusória vigília no qual vivemos
Rabindranath Tagore, nascido num 7 de maio, foi poeta, educador, escreveu cantos, óperas-balés, romances, peças de teatro, novelas, ensaios e, depois dos 60 anos se pôs a pintar. Foi o primeiro não-europeu a ganhar o Nobel de Literatura. Chegou a fundar uma escola, que chamou de a “morada da paz”. Seu sistema educacional não eraContinuar lendo “O estado de ilusória vigília no qual vivemos”
“Nenhum mal atingirá o justo”
“Ao justo nada acontece de mal, mas os ímpios estão cheios de infelicidade”, disse Salomão em Provérbios 12, 21. Pudera! Vemos sempre e ao redor a injustiça prevalecendo. É necessário um laço de fé para aceitarmos que o justo e o bom predominarão. Embora, a infelicidade habite os ímpios, sim, mesmo que tentem dissimulá-la, e,Continuar lendo ““Nenhum mal atingirá o justo””
O mundo não é justo; só apertado
Jesus foi traído. Judas é o que foi escolhido para judas. Muitos o traíram; ele é traído por nós, por dois milênios, principalmente por seus ricos supostos representantes terrenos. O poder tem seus interesses, dinâmicos e desenfreados; esses interesses moldam a “justiça”. Nós, ah! nada somos. ” (…) Já há tantos séculos que a humanidadeContinuar lendo “O mundo não é justo; só apertado”
Por que abrir mão da liberdade?
“Não espalharás notícias falsas, nem darás a mão ao ímpio para seres testemunhas de injustiça. Não tomarás o partido da maioria para fazeres o mal, nem deporás num processo, inclinando-se para a maioria, para torcer o direito, nem serás parcial com o desvalido no seu processo.” (Êxodo 23 1-5) A mentira é o argumento dosContinuar lendo “Por que abrir mão da liberdade?”
Limiares
O irlandês John O’Donohue era poeta e padre. Formou-se em Inglês, Filosofia e Teologia. Na Alemanha fez doutorado em Teologia Filosófica, dissertando sobre Hegel e, pós-doutorado sobre a mística de Mestre Eckhart, um expoente do neoplatonismo, como Plotino. Morreu dormindo, dois dias após seu aniversário de 52 anos. “A qualquer momento você pode se perguntar:Continuar lendo “Limiares”