Em João 15-17, lê-se: “Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros.” Ou, Gálatas 5-14: “Pois toda a Lei está contida numa só palavra: Amarás a teu próximo como a ti mesmo.” Há outros textos que reforçam esse princípio de tolerância e respeito ao próximo. Bento XVI, anos atrás, lamentou-se sobre oContinuar lendo “Fé e moral”
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Hipocrisia institucional e cultural
A Igreja? “Eu não sinto mais rancor, não poderia viver 62 anos com esse sentimento”. No dia seguinte ao encontro com o Papa Francisco – “foi uma grande honra, é uma pessoa especial, me comoveu”. Philomena Lee se sente livre. Livre da “vergonha” que trazia consigo há décadas. A irlandesa Lee, hoje, com 87 anos, e a suaContinuar lendo “Hipocrisia institucional e cultural”
“Quanto mais o universo parece compreensível, mais parece também sem sentido.” (Steven Weinberg)
“A humanidade ainda é embrionária”, dizia Teilhard de Chardin, mas está evoluindo, mesmo que certos eventos nos façam pensar ao contrário. “Muitos augúrios internos e externos (sublevações políticas e sociais, inquietações morais e religiosas) causaram-nos a impressão, mais ou menos confusa, de que algo tremendo está tendo lugar no mundo neste momento. Mas o queContinuar lendo ““Quanto mais o universo parece compreensível, mais parece também sem sentido.” (Steven Weinberg)”
O homem sábio pensa consigo mesmo
“Voltaire é e será sempre atual, porque haverá sempre superstição, fanatismo, intolerância, injustiça, simonia, milagres, tolice.” (Acrísio Tôrres) Voltaire (1694-1778) era venenoso. Toda a falsa sensação do amparo religioso e da adoção de pensamentos alheios eram evisceradas e começavam a se deteriorar ao serem expostas. “A ambição de dominar os espíritos é uma das maisContinuar lendo “O homem sábio pensa consigo mesmo”
Ateus e religiosos
As pessoas ateias, embora não digam que acreditam num ‘deus pessoal’, terminam por acreditar numa ‘força maior do que elas’ no universo, geralmente. “Elas expressam a convicção de que a força e o maravilhamento que percebem são reais, tão reais quanto os planetas ou a dor; e que a verdade moral e as maravilhas naturaisContinuar lendo “Ateus e religiosos”
Uma comunidade de ‘puritanos’
“Com toda a franqueza, declaramos que nada é claro neste mundo. Apenas tolos e charlatães sabem e conhecem tudo.” (Anton Tchekhov) O americano Lucien Greaves, ex-aluno de neurociência da Universidade de Harvard, fundou o Templo Satânico em 2014. Contaria atualmente com mais de 50 mil membros. Nele, se cultua o diabo. Há várias seitas satânicas: algunsContinuar lendo “Uma comunidade de ‘puritanos’”
É o Espírito que faz de nós o outro de Deus
“(…) Por tudo que pelo sentido se pode cá compreender e quanto se pode entender, ainda que seja muito elevado, nem por graça e formosura eu nunca me perderei, mas sim por um não sei quê que se alcança por ventura.” No místico João da Cruz (1542-1591) há um desejo de infinito; um desejo queContinuar lendo “É o Espírito que faz de nós o outro de Deus”
A fé é um vislumbre de horizontes
Horkheimer entendia a teologia como uma hermenêutica (interpretação) crítica da história. Para ele, a consciência de nossa finitude, da nossa condição humana, não pode ser considerada como prova da existência de Deus, “senão que tão-somente pode produzir a ‘esperança’ de que exista um absoluto positivo e, não podemos representar o absoluto, não podemos, quando falamosContinuar lendo “A fé é um vislumbre de horizontes”
Deuses americanos
“Eu, porque nos demonstraram grande amizade, pois percebi que eram pessoas que melhor se entregariam e converteriam à nossa fé pelo amor e não pela força, dei a algumas delas uns gorros coloridos e umas miçangas … me pareceu que era gente que não possuía praticamente nada. Andavam nus como a mãe lhes deu àContinuar lendo “Deuses americanos”
A arte de ser esposa, dona de casa e dama perfeita
Le Ménagier de Paris é um manual com conselhos dados a uma dona de casa francesa medieval, com receitas culinárias jardinagem e convivência conjugal. Escrito em 1393 por um cavalheiro para educar sua esposa, foi publicado pela primeira vez pelo barão Jérôme Pichon em 1846. Um bondoso marido teria se sensibilizado com a inexperiência deContinuar lendo “A arte de ser esposa, dona de casa e dama perfeita”