Abordei recentemente a visão de Evolução, conforme percebida por Teilhard de Chardin.
Há muita similitude com a de Sri Aurobindo, embora os dois nunca tivessem se encontrado.
“O emergir progressivo da consciência é a força motriz da existência do mundo terrestre.
(…) parece não haver razão alguma para que a vida se elabore nos elementos da matéria, nem para que a mente, a consciência, faça o mesmo no interior das formas vivas. A menos que se aceite a solução vedântica de que a vida já está encerrada na matéria e a mente na vida, pois na sua essência a matéria é uma forma velada de vida, e a vida é uma forma velada de consciência.” (Teilhard de Chardin)
(…) será que existe um poder de evolução, um fato evolutivo, algo assim como um processo ascendente levando de uma aparente inconsciência original a uma consciência sempre mais desenvolvida, e sempre subindo acima de cada desenvolvimento para emergir sobre cumes ainda mais elevados e ainda fora de nosso alcance normal?
(…) existe a possibilidade de uma consciência bem acima do que chamamos mente; de que, subindo mais na escala, podemos encontrar um ponto no qual acaba o óbice da inconsciência material, da ignorância vital e mental …” (Sri Aurobindo)
Para Teilhard, a Evolução seria um “movimento essencial e específico do Universo, a expansão no Imenso, num processo de complexificação e de centração.”
Ambos desenvolveram simultaneamente uma mesma visão da unidade e da continuidade do Universo, em cuja imensidão os homens se sentem unificados. Defenderam o caráter indivisível da Matéria, da Vida e do Pensamento.
“O homem carrega à sua volta uma consciência ambiental (chamada pelos Teosofistas de Aura), na qual as forças universais penetram. (Sri Aurobindo)