Em João 15-17, lê-se: “Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros.” Ou, Gálatas 5-14: “Pois toda a Lei está contida numa só palavra: Amarás a teu próximo como a ti mesmo.” Há outros textos que reforçam esse princípio de tolerância e respeito ao próximo. Bento XVI, anos atrás, lamentou-se sobre oContinuar lendo “Fé e moral”
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Nossos Eichmann’s
“Ó respeitáveis enganadores que troçais de mim!Donde brota a vossa política,Enquanto o mundo for governado por vós?Das punhaladas e do assassínio!(Charles de Coster, 1827-1879) Muitos conhecem o livro “Eichmann em Jerusalém” de Hannah Arendt, cujo subtítulo é “Um relato sobre a banalidade do mal“. Nele, Arendt classifica Adolf Eichmann, um carrasco nazista, como um serContinuar lendo “Nossos Eichmann’s”
O homem sábio pensa consigo mesmo
“Voltaire é e será sempre atual, porque haverá sempre superstição, fanatismo, intolerância, injustiça, simonia, milagres, tolice.” (Acrísio Tôrres) Voltaire (1694-1778) era venenoso. Toda a falsa sensação do amparo religioso e da adoção de pensamentos alheios eram evisceradas e começavam a se deteriorar ao serem expostas. “A ambição de dominar os espíritos é uma das maisContinuar lendo “O homem sábio pensa consigo mesmo”
“Se eu ganhasse desse jeito, o que ia falar para a minha mãe?”
“Faltando 150 metros, ele se distanciou 20 metros de mim e quando vi que ele parou antes da chegada eu fiquei um pouco surpreendido, acho que ele não tinha entendido bem que ainda não tinha chegado e que a meta ainda estava a 50 metros”, respondeu Iván Fernández Anaya a um repórter. Em 2012, numaContinuar lendo ““Se eu ganhasse desse jeito, o que ia falar para a minha mãe?””
Deu no que deu …
O Positivismo exerceu uma enorme influência neste país. Todos já desconfiam disso, a partir da divisa “Ordem e Progresso” na nossa bandeira. Este lema não foi colocado lá à toa. A filosofia positiva de Auguste Comte (1798-1857) diz que as ‘leis’ regem tudo. Tirem o foco das ‘causas’ dos fenômenos (Deus ou natureza); isso tantoContinuar lendo “Deu no que deu …”
Ateus e religiosos
As pessoas ateias, embora não digam que acreditam num ‘deus pessoal’, terminam por acreditar numa ‘força maior do que elas’ no universo, geralmente. “Elas expressam a convicção de que a força e o maravilhamento que percebem são reais, tão reais quanto os planetas ou a dor; e que a verdade moral e as maravilhas naturaisContinuar lendo “Ateus e religiosos”
Nossa bússola é a previsão do perigo
O mito de Prometeu indica que, através da técnica os homens podiam conseguir, por conta própria, o que antes teriam que pedir aos deuses. Mas há limites, principalmente éticos. “O Prometeu ‘definitivamente desacorrentado’, ao qual a ciência confere forças antes inimagináveis e a economia, o impulso infatigável, clama por uma ética que, por meio deContinuar lendo “Nossa bússola é a previsão do perigo”
Sapere aude!
Kant provocava: dizia “Sapere aude!” (“ousai saber“), como uma incitação para que procurássemos pensar por nós mesmos e saíssemos de nossas zonas de conforto, buscando o conhecimento e a verdade, embora inatingíveis. Nos tempos atuais, é cada vez mais necessária essa recomendação. O automatismo, a irreflexão e a servidão intelectual estão se propagando à medidaContinuar lendo “Sapere aude!”
Determinismo ou liberdade?
Numa entrevista concedida a Betty Milan, Octavio Paz resigna-se ao determinismo: “… em cada ato humano há uma dose de determinismo, mas este não pode se realizar sem a liberdade, que, por sua vez, necessita do destino para se realizar. Podemos dizer que, se a liberdade é uma condição da necessidade, o inverso também éContinuar lendo “Determinismo ou liberdade?”
“Nuvem tenebrosa”
O homem não é o centro do mundo; ele terminará por assimilar isso. A interdependência é o que rege a natureza – o homem é parte. Nada é durável; a impermanência dita o ritmo: não adianta apegar-se a ideias, coisas ou pessoas. A segurança está na adaptação. A vida flui e deve ser fruída. ElaContinuar lendo ““Nuvem tenebrosa””