Ontem, a Anvisa – de quem se espera isenção, uma vez que é ‘independente’ nas suas decisões – suspendeu os testes com o imunizante Coronavac, vacina em desenvolvimento pelo Instituto Butantã em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
A medida foi tomada para se analisar um caso adverso ocorrido com um dos voluntários. Não foi especificado qual evento adverso foi observado no participante e, não se sabia, ainda, se ele havia tomado a vacina ou um placebo. Tudo bem; é o protocolo.
Hoje, sabemos que a morte do voluntário não teve nenhuma relação com a vacina: foi um suicídio.
Entretanto, o presidente e seus vassalos saíram comemorando o fato, mesmo se tratando de uma morte. Doentio! Coisa de psicopata, não se tratasse de um presidente.
“Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Doria queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”, publicou o presidente.
Nós, brasileiros, estamos sem rumo, sem esperanças, face a desafios incomuns: uma epidemia, uma recessão econômica e uma crise ambiental.
Como se fora pouco, temos um governo que não aglutina, não lidera, não coordena, não ajuda. Ao contrário, só gera desassossego, intrigas, mentiras. Tenta desacreditar a ciência, a sociedade civil, as instituições, as universidades, a democracia …
O presidente que foi eleito por apenas 39% dos eleitores (29% se abstiveram, anularam seu voto ou votaram em branco e, 32% votaram no opositor) entende que governar é garantir-se no poder. Tentou-se o desmantelamento dos outros poderes da República; não conseguindo, o foco é unicamente a reeleição daqui a dois anos.
O Brasil merece melhor destino.
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