Mottainai: um estilo contra o desperdício

A cultura japonesa do “mottainai” | Centro de Chado Urasenke do Brasil

Mottainai representa um estilo de vida com base no budismo. O termo, muito mais do que uma palavra, exprime um pensamento no qual devemos utilizar qualquer recurso por todo o tempo possível de sua vida útil.

“Justamente por não significar uma palavra, mas uma forma de viver, o termo não tem uma tradução literal. Porém a palavra é composta de dois termos: “mottai”, que significa “digno” e “nai”, que significa “negação”. Sendo assim, dizer Mottainai na cultura japonesa significa que você ‘não está sendo digno’ daquilo que está fazendo ao desperdiçar coisas.  A ideia é que um objeto deve ser adquirido e utilizado apenas se for realmente necessário e demandar um tempo útil de vida para, assim, evitar os desperdícios.”

Tiemi Yamashita tornou-se uma grande divulgadora do conceito no Brasil (veja o vídeo anexo).

Para ela, Mottainai não é só evitar o desperdício de objetos, comida ou qualquer outra coisa material, mas também, evitar desperdiçar tempo ou esforço.

Seu lema: “Consumir é inevitável, desperdiçar é sua escolha!”

Transformado em hábito, alinha-se com as preocupações atuais de sustentabilidade, economia circular e minimalismo.

Aliás, o conceito é considerado como a origem dos  4 Rs da sustentabilidade surgidos na Rio 92, que trouxe para o mundo os termos: Repensar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

Publicado por Dorgival Soares

Administrador de empresas, especializado em reestruturação e recuperação de negócios. Minha formação é centrada em finanças, mas atuo com foco nas pessoas.

2 comentários em “Mottainai: um estilo contra o desperdício

  1. Que gratidão!

    Monttainai é a palavra, com tudo que representa, que eu buscava para a atender uma definição muito específica do meu projeto! E Japonesa ainda? Maravilhoso! Meu coração disparou! Estou limitada, é os limites cansam, de usar bibliografia ocidental pois, infelizmente, não tenho acesso às culturas orientais…
    Muito agradecida!

    Espero um dia que seja possível perceber o impacto que Sra. Yamashita causou.

    Gratidão!
    Maria Lina Aguiar de Souza.

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