
Gwendolyn B. Bennett foi uma artista, escritora, poeta e jornalista americana.
Foi, também, uma forte influenciadora dos direitos das mulheres afro-americanas.
EPITÁFIO
Quando eu estiver morta, esculpe isto na minha pedra:
Aqui jaz uma mulher, raiz adequada para flores e árvores,
Cuja carne viva, agora se desfazendo em volta do osso,
Não quer nada mais do que isso para a imortalidade,
Que em seu coração, onde o amor ficou por tanto tempo sem frutos
Uma semente para grama ou erva daninha deve crescer,
E empurre para iluminar e arejar de maneira descuidada;
Que ela que está aqui morta, saiba
Através de toda a medula pútrida de seus ossos
As dores lancinantes do nascimento,
Embora ninguém possa conhecer as dores nem ouvir os gemidos
Daquela que viveu com esterilidade na terra.
VENTO
O vento era uma alma despreocupada
Isso quebrou as cadeias da terra,
E caminhou por um momento pela terra
Com o alô selvagem de sua alegria.
Ele pouco se importou que tenha rasgado árvores,
Que casas caíram em suas mãos,
Que seu passo quebrou a calma no peito dos mares,
Que seus pés agitaram nuvens de areia.
Mas quando concluiu suas brincadeiras,
Tinha gritado, rido e cantado,
Quando as árvores ficaram marcadas, seus galhos quebrados,
E sua folhagem doendo pendurada,
Ele rastejou para sua caverna com um passo furtivo,
Com olhos cheios de chuva e cabeça baixa.
Adorei essa postagem Dorgival, boa semana!
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