“Se a luz é o primeiro amor da vida, não é o amor a luz do coração?” (Balzac)

Shakespeare nasceu há 459 anos, num 23 de abril, e morreu há 407 anos, num 23 de abril. Esta referência é para homenageá-lo e falar sobre as asperezas da vida, que às vezes nos alça ao reconhecimento e, noutros momentos nos joga na lama. Honoré de Balzac (1799-1850), aos 17 anos, foi estudar na SorbonneContinuar lendo ““Se a luz é o primeiro amor da vida, não é o amor a luz do coração?” (Balzac)”

Até onde ele iria?

Frank Ramsey morreu aos 26 anos de idade. Apesar da pouca experiência terrena, deixou marcas na economia, filosofia e matemática. Entre seus contemporâneos, era reconhecido como um gênio. No segundo ano de graduação, aos 18 anos, traduziu o “Tractatus Logico-Philosophicus“, de Wittgenstein, apesar do ceticismo geral de que o Tractatus fosse intraduzível para o inglês.Continuar lendo “Até onde ele iria?”

Um ano rico

“Certa manhã, ao despertar de sonhos intranquilos, Gregor Samsa encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso”. No primeiro dia de 1913, Franz Kafka escreveu: “O tiro da meia-noite. Gritos na ruela e na ponte. Toques de sino e batidas de relógio”. Era mais uma carta endereçada a Felice Bauer, sua paixão. Ele, em Praga,Continuar lendo “Um ano rico”

Abismos científicos

Thomas Kuhn (1922-1996) dizia que quando surge um novo paradigma, substituindo um antigo, ocorre uma revolução científica. Num mesmo campo do saber, isto acontece de forma dialética: fase pré-paradigmática > ciência normal  > crise > revolução > nova ciência normal > nova crise > nova revolução > … Somos ‘contemporâneos’ de três revoluções científicas, em campos, por ora, distintos: Na primeira metade do século passado, a guiadaContinuar lendo “Abismos científicos”