Reverência pela vida

Sempre admirei Rubem Alves. No seu conto A Máquina do Tempo, diz que “O tempo é isto: o poder que faz com que coisas que existem deixem de existir para que outras, que não existiam, venham a existir. Se o tempo não tivesse passado eu continuaria a ser menino e vocês (referindo-se às netas) nãoContinuar lendo “Reverência pela vida”

O transcendentalismo absoluto, por Fernando Pessoa

Classificação dos sistemas filosóficos (Fernando Pessoa) “Na classificação dos sistemas filosóficos temos a considerar duas coisas: a constituição do espírito e a natureza da ideação metafísica. O espírito humano, por sua própria natureza de duplamente — interiormente e exteriormente — percipiente, nunca pode pensar senão em termos de um dualismo qualquer; mesmo que chegue aContinuar lendo “O transcendentalismo absoluto, por Fernando Pessoa”

Os telescópios são as catedrais do nosso tempo?

“Ver um universo num grão de areia e um paraíso numa flor selvagem, segurar o infinito na palma da mão e a eternidade numa hora.” (William Blake) Algo infinito pode conter outra coisa infinita? Paradoxo? A sucessão dos números naturais 1, 2, 3,… nunca acaba; é infinita. Mas eles contêm dentro deles o conjunto dosContinuar lendo “Os telescópios são as catedrais do nosso tempo?”

“Nunca saberás o que é suficiente enquanto não souberes o que é demais.” (William Blake)

Toda tendência excessiva em uma direção é compensada por uma contratendência. São ‘oscilações‘, na economia e na sociedade. Uma das ‘ideias’ de Albert Hirschman, um economista que não seguia as escolas de pensamento econômico, as teorias vigentes, a ortodoxia. Um judeu errante, nascido em Berlim, batizado na religião protestante, que viveu na França, Itália, EUA,Continuar lendo ““Nunca saberás o que é suficiente enquanto não souberes o que é demais.” (William Blake)”