“A alma humana tem ainda mais necessidade do ideal do que do real. É pelo real que existimos; é por ideal que vivemos.” (Victor Hugo) Uma empresa pode ser orientada à novidade ou à normalidade, nos extremos. A maioria cultiva valores, às vezes não explícitos, que levam à normalidade. Assim como na vida pessoal, tudoContinuar lendo “Novidade e normalidade”
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A Guerra Oriental, ou da Criméia
“A única definição de macho alfa: se você tentar ser um macho alfa, nunca será um.” Aforismo de Nassim Taleb, a partir da sua leitura de Aristóteles (“Ética a Nicômaco”), para quem a pessoa “magnificente” considera a si mesmo como alguém digno de grandes coisas e, consciente de sua posição na vida, age de acordoContinuar lendo “A Guerra Oriental, ou da Criméia”
Napoleão III
Este imponente senhor da pintura, Charles-Louis Napoléon Bonaparte, era sobrinho de Napoleão Bonaparte. Victor Hugo o chamava de “Napoléon le petit“. Depois de muitas tentativas, viria a ser Napoleão III. Deveria ser estudado por todos os políticos. Quando Napoleão II morreu, em 1832, aos 21 anos – de tuberculose -, Luís Napoleão entendeu ser seuContinuar lendo “Napoleão III”
“É preciso viver.”
Amandine Aurore Lucile Dupin: George Sand, como se assumiu literariamente. O nome masculino, e os trajes, não eram sinais de homossexualismo. Ao contrário. Era uma força animal, muito feminina; uma criatura poderosa e indômita – após superar traumas da infância e juventude. E, ia aumentando seu poder de atração à medida que envelhecia. Já sessentona,Continuar lendo ““É preciso viver.””
“Com Voltaire, a pena voa e ri” (Victor Hugo)
Voltaire foi o autor do Dicionário Filosófico, embora, para se proteger dos poderosos, fomentadores da superstição, do fanatismo, da extravagância e da tirania, assumiu a autoria dos verbetes menos controversos e os mais delicados, designou a autores já falecidos ou estrangeiros. Victor Hugo dizia que “com Voltaire, a pena voa e ri”. Sua verve tratavaContinuar lendo ““Com Voltaire, a pena voa e ri” (Victor Hugo)”
Observações sobre Solano López
Solano López era o dono do Paraguai. Ao assumir a presidência da República, disse à sua companheira, a irlandesa Elisa Alicia Lynch, que conhecera num baile dado no Palácio das Tulherias por Napoleão III: “Senhora, desde esta noite, o Paraguai sou eu!” Levava isso a sério: exercia despoticamente a coerção política, através de uma redeContinuar lendo “Observações sobre Solano López”
“Quem aumenta seu conhecimento aumenta sua ignorância.” (F. Schlegel)
O que podemos conhecer da realidade? Muito, muito pouco. Quanto mais nos interessamos pelo saber, mais interesses consequentes, correlatos, aprofundados, aparecem. É uma aventura sem fim, felizmente. É uma lição de que o que importa é o caminho, não o destino. Quanto mais vemos o que existe de racional, mais é necessário ver também oContinuar lendo ““Quem aumenta seu conhecimento aumenta sua ignorância.” (F. Schlegel)”
Acrasia: falta de vontade
Quantas metas abandonamos? Somos bons em estabelecê-las, ruins em cumpri-las. Um primeiro passo, em geral, é procrastinar ou se distrair. Acrasia (Akrasia, em grego) é o nome disso: agir contra o que sabemos que é a coisa certa a fazer; é o que impede de nos tornarmos uma versão melhor de nós mesmos. Sócrates seContinuar lendo “Acrasia: falta de vontade”