“O inimigo deve ser feio, pois o belo é identificado com o bom. Uma das características fundamentais da beleza sempre foi aquilo que a Idade Média chamava de “integritas“, isto é, ter tudo o que é exigido para ser um representante médio daquela espécie. Os bárbaros, na Roma antiga, eram os que tinham, por exemplo,Continuar lendo “A humanidade sempre expulsou seus “loucos””
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Nativismo internacionalista
O termo “modernus” entra em cena quando termina o que conhecemos como Antiguidade, por volta do século V d.C.: justamente nos séculos de “trevas”, nos quais se enfraquece a lembrança das grandezas passadas e instaura-se a inovação, mesmo sem que os inovadores percebam. Isso nos é contado por Umberto Eco. Há um paralelismo entre aqueleContinuar lendo “Nativismo internacionalista”
O inimigo está ao lado
É crescente a sensação de que inimigos nos cercam. De fato, há intenções malévolas nas esquinas, no trânsito, em casa, nas redes sociais, na política, no trabalho, na igreja. Os conservadores são os mais alarmados, pois pressentem que querem destruir o mundo – a cultura – como eles o reconhecem. A mudança é o grandeContinuar lendo “O inimigo está ao lado”
Semiótica
“Todos os homens filosofam; e, como diz Aristóteles, devemos fazê-lo nem que seja para provar a futilidade da filosofia. Os que negligenciam a filosofia têm teorias metafísicas tanto quanto os outros – só que têm teorias grosseiras, falsas, e verborrágicas.” (Charles Peirce) Na argumentação de Peirce, a lógica é apenas um outro nome para semiótica,Continuar lendo “Semiótica”
Fazer-se entender
Marina Colasanti faz de tudo; vive! Em 1980 escreveu um livro que então me interessou: “A Nova Mulher”. A mulher que o tenha lido já deve ter seus sessenta, setenta anos. Imagino que o livro a tenha ajudado. Mas, talvez tenha sido mais útil para os homens que o leram. Entre os vários assuntos queContinuar lendo “Fazer-se entender”