Óssip Mandelstam, quando criança, colecionava pregos. Uma premonição, talvez. Até que tomaram todos os seus pregos, colecionados com capricho, para encaixotarem o que quer que fosse. Ele foi um dos maiores poetas e escritores do período soviético. Não gostava de rememorar lembranças visuais (“Minha memória não é amorosa, mas hostil …”), só as sonoras, auditivasContinuar lendo ““Paranoia é a patologia dos regimes inseguros e, em especial, das ditaduras.” (Coetzee)”