Maus pensamentos, de Paul Valéry

Paul Valéry (1871-1945) foi poeta, ensaísta e pensador. Em 1892, ao visitar parentes em Gênova, Valéry passou por uma profunda transformação pessoal. Durante uma violenta tempestade, ele determinou que deveria se libertar “custe o que custar, dessas falsidades: literatura e sentimento”. Dedicou os vinte anos seguintes a estudar matemática, filosofia e linguagem. Até 1912, eleContinuar lendo “Maus pensamentos, de Paul Valéry”

“A estupidez não é o meu forte” (Paul Valéry, em Monsieur Teste)

“A inquietação e a futilidade dividem nossos dias.” (Paul Valéry, 1871-1945) Paul Valéry, no final do século XIX, antecipava o fim do homem e algumas transformações pelas quais estamos passando. VENTO DO NORDESTE (Valéry) “O homem ainda não começou seu trabalho: está ainda preparando suas ferramentas. Quando chegar o momento, dificilmente conservará o nome de homem…Continuar lendo ““A estupidez não é o meu forte” (Paul Valéry, em Monsieur Teste)”

As baixezas humanas guiam os políticos

“O homem especula por baixo sobre seu semelhante. Aquele que se intitula político realista só tem por reais as baixezas humanas, única coisa que considera confiável: ele não trabalha com a persuasão, apenas com a força e a dissimulação.” (Robert Musil) Queremos acreditar que os políticos são servidores públicos, que são funcionários da nação. NãoContinuar lendo “As baixezas humanas guiam os políticos”

“Ciência sem consciência é apenas ruína da alma”. (Rabelais)

“É preciso dividir o tempo entre política e equações. Mas nossas equações são muito mais importantes para mim porque a política é para o presente, enquanto nossas equações são para a eternidade.” (Einstein) Descartes dizia que a técnica é o controle das forças da natureza. Mas, se a ciência e a técnica nos permitem controlarContinuar lendo ““Ciência sem consciência é apenas ruína da alma”. (Rabelais)”

“A inquietação e a futilidade dividem nossos dias.” (Paul Valéry)

Esperanças em 2021? Não as vejo. No ano passado, ainda acreditava que a pasmaceira governamental fosse falta de adaptação. Hoje, percebo que o objetivo é destruir as pontes que poderiam nos levar a um futuro melhor. O presente é sombrio, mas pode ser só uma prévia para o que nos espera. Talvez eu não sejaContinuar lendo ““A inquietação e a futilidade dividem nossos dias.” (Paul Valéry)”

Pachamama

“Jamais a humanidade reuniu tanto poder a tanta desordem, a tantas preocupações e a tantas manipulações, a tantos conhecimentos e a tantas incertezas. A inquietude e a futilidade se justapõem em nossos dias.” (Paul Valéry, 1932) “É preciso se perguntar o que hoje atinge mais gravemente a alma dos homens: sua paixão cega pelo dinheiroContinuar lendo “Pachamama”