Nos anos 1970, os evangélicos representavam apenas 5% dos brasileiros. Hoje, devem ultrapassar um terço da população adulta do país. Espera-se que até o final da década superarão os católicos. Ao falarmos em evangélicos em crescimento refiro-me, basicamente, aos neopentecostalistas, ou à Terceira Onda de Pentecostalismo. Esse movimento é relativamente novo, surgiu na década deContinuar lendo “Pessoas de bem, povo de Deus”
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É a economia!
“Todo movimento de fundo nacionalista ou que tenha desembocado no fascismo foi construído por cientistas. O mito ariano, por exemplo, é uma concepção intelectual. (…) assim como o caso do darwinismo social ou a doutrina das raças, têm nos meios intelectuais um ponto de partida”, ressaltava Serge Moscovici, no seu “Representações Sociais”. Ele afirmava queContinuar lendo “É a economia!”
A versão talmúdica da Criação
Falei no post anterior sobre a formação do monoteísmo judaico, embora se ignore o momento em que Iahweh se tornou o deus de Israel. A Bíblia ora apresenta esse momento referindo-se ao próprio Abraão, conforme citado em Josué 24, 2 (“Assim diz Iahweh, o Deus de Israel: Além do Rio habitavam outrora os vossos pais,Continuar lendo “A versão talmúdica da Criação”
Educar para o quê?
Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827) foi um pedagogo suíço, de formação protestante, mas que se considerava um cristão, sem defender uma religião específica. Viveu numa época na qual o capitalismo se consolidava, juntamente com os ideais de liberdade e igualdade – principalmente para a ascendente sociedade burguesa liberal. A tal da fraternidade nunca foi forte. AContinuar lendo “Educar para o quê?”
Certezas e absolutos
A realidade “ficcional” e a “real” se confundem num mundo cada vez mais virtual, aponta Byung-Chul Han. As saídas assumem, em geral, o papel de fugas. O pensar virou um palavrão, coisa de ‘intelectual’, outro nome para ‘inútil’, e impõe-se que só se permite duvidar das opiniões dos outros, nunca das próprias (introjetadas). O mundoContinuar lendo “Certezas e absolutos”