A militante do Ideal

“O que você está falando, menina? Estou falando que. Que o quê? Que. Vamos dizer que a menina, minha amiga, pretenderia o quê? Que.” (Poema de Pagu, pouco antes de sua morte) Patrícia Rehder Galvão, Pagu, foi um dos raros exemplos de mulher plena, que não se deixava aprisionar por grilhões mentais, além das onipresentesContinuar lendo “A militante do Ideal”

Gente simpática e pacífica – de bem!

É possível chegarmos ao conhecimento sobre as coisas que nos rodeiam? Husserl, o fundador da Fenomenologia, perguntava-se sobre “as perplexidades em que se enreda a reflexão sobre a possibilidade de um conhecimento atinente às próprias coisas; como pode o conhecimento estar certo da sua consonância com as coisas que existem em si, de as ‘atingir’?”Continuar lendo “Gente simpática e pacífica – de bem!”

Nativismo internacionalista

O termo “modernus” entra em cena quando termina o que conhecemos como Antiguidade, por volta do século V d.C.: justamente nos séculos de “trevas”, nos quais se enfraquece a lembrança das grandezas passadas e instaura-se a inovação, mesmo sem que os inovadores percebam. Isso nos é contado por Umberto Eco. Há um paralelismo entre aqueleContinuar lendo “Nativismo internacionalista”

O Turista aprendiz

1927. Mário de Andrade sai da Paulicéia e passa a conhecer o Brasil, ficção para a maioria dos ‘sulistas’. Regiões ‘remotas’, tradições peculiares … um outro Brasil. Antes, em abril de 1924, Mário voltara a Minas na “viagem da descoberta do Brasil”, quando o grupo modernista paulistano, a mecenas Olívia Guedes Penteado e amigos percorramContinuar lendo “O Turista aprendiz”

Segall e a arte ‘degenerada’

Segall nasceu na Lituânia, então dominada pelo Império Russo, em 1891. Foi um precursor do Expressionismo. Aos 15 anos foi para Berlim, estudar na Academia Imperial. Três anos depois foi desligado da Academia por ter participado de uma exposição de artistas descompromissados com a estética oficial. Nesta época, sofreu influência do impressionista Max Liebermann. EmContinuar lendo “Segall e a arte ‘degenerada’”