O totalitarismo procura parecer indispensável portanto, normal, desde que uma situação de perigo se apresente e, que a democracia esteja esvaziada. Por isso há a necessidade da criação de inimigos, internos ou externos, reais ou fictícios. Há o episódio histórico da criação do documento falso mais famoso de todos os tempos: os Protocolos dos SábiosContinuar lendo ““Nenhum príncipe vive jamais seguro em seu principado enquanto viverem aqueles que foram espoliados.” (Maquiavel)”
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“Você não fica perplexo com a decadência da sua raça?”
“Como representei o meu papel nesta comédia da vida?”, perguntou-se Augusto no seu leito de morte, segundo Suetônio. Caio Otávio Turino, depois, Caio Júlio César Otaviano e, posteriormente, Augusto, viveu por 77 anos (63 a.C.- 14 d.C.). A fala de Augusto pode nos mostrar o quão insignificante somos, pois a morte vem. Este grande romano,Continuar lendo ““Você não fica perplexo com a decadência da sua raça?””
Maquiavelicamente III
A moral maquiavélica era pragmática, suportada pela observação atenta da realidade: ao bom e ao justo não cabe corrigir o mal, mas apenas defender-se dele. A astúcia de alguns pode estar nos rodeando, tentando nos conduzir, como títeres, para fins e situações pensados por outros. A vitória nem sempre cabe aos bons, mas geralmente aosContinuar lendo “Maquiavelicamente III”
Maquiavelicamente II
A Justiça sofre uma crise de confiança no país. A impunidade parece ser a regra. Lentidão, possíveis favorecimentos, filigranas legais acessíveis a poderosos, mordomias aviltantes, exibicionismos, corporativismo, indultos escandalosos e outros vícios conduzem o Judiciário ao descrédito popular. Perder a confiança na Justiça gera um sentimento de anomia (ausência de lei ou de regra), minaContinuar lendo “Maquiavelicamente II”
Maquiavelicamente
Maquiavel (1469-1527) deixou muitas observações sobre a prática política, que permanecem atuais. Não era “antiético”, tinha sua própria “ética”, polêmica, pois prioriza a conservação do poder e o bem geral da comunidade, ao invés da “salvação da alma”. Dessa forma, uma atitude requer perspectiva histórica para poder ser qualificada de boa ou má. Não defendiaContinuar lendo “Maquiavelicamente”
Por que abrir mão da liberdade?
“Não espalharás notícias falsas, nem darás a mão ao ímpio para seres testemunhas de injustiça. Não tomarás o partido da maioria para fazeres o mal, nem deporás num processo, inclinando-se para a maioria, para torcer o direito, nem serás parcial com o desvalido no seu processo.” (Êxodo 23 1-5) A mentira é o argumento dosContinuar lendo “Por que abrir mão da liberdade?”
“Se alguém lhe disser que uma certa pessoa fala mal de você, não se justifique sobre o que é dito sobre, mas responda: ‘Ele ignora minhas outras falhas, senão não teria mencionado só essas'” (Epiteto)
Epiteto (ou Epicteto) era um escravo do secretário de Nero. Viveu entre 55 e 135 d.C. Era um estoico. Preocupava-o o que torna uma vida plena e, como ter qualidades morais. Preocupações datadas. Hoje não faria sentido. “Se alguém realiza algum bem embora com trabalho, a labuta passa, mas o bem permanece; se alguém fazContinuar lendo ““Se alguém lhe disser que uma certa pessoa fala mal de você, não se justifique sobre o que é dito sobre, mas responda: ‘Ele ignora minhas outras falhas, senão não teria mencionado só essas’” (Epiteto)”
Hipocrisia e a mentira entronada
“A convivência entre os seres humanos só poderá, pois, ser considerada bem constituída, fecunda e conforme à dignidade humana, quando fundada sobre a verdade, como adverte o apóstolo Paulo: ‘Abandonai a mentira e falai a verdade cada um ao seu próximo, porque somos membros uns dos outros’ (Ef 4,25) Este é o início do capítulo 35Continuar lendo “Hipocrisia e a mentira entronada”
O poder que nos move
“O homem que tenta ser bom o tempo todo está fadado à ruína entre os inúmeros outros que não são bons”. Maquiavel, sendo maquiavélico. O poder tem seus encantos. Sentir-se poderoso é … embriagante. A ressaca se cura com mais poder. Mesmo os supostamente não empoderados têm suas esferas de poder, em âmbitos menores. AtéContinuar lendo “O poder que nos move”
Só se desilude quem se ilude¹, revisitada (por Ivan Marinho de Barros Filho)
DESMUNDE* Como é tolo acreditar nas palavras!Como é tolo acreditar!A vida é jogo, é esquiva.Depois do almoço, o jantar. Quem reza o terço da vidaNão conta à mesma contaE, se o faz é cativa,Do mundo, sequência pronta. Trinca de ás, sonho bestaQuando o garçom traz a notaDa conta. O poema diz do meu espírito melhorContinuar lendo “Só se desilude quem se ilude¹, revisitada (por Ivan Marinho de Barros Filho)”