“Seja você mesmo; todas as outras personalidades já têm dono.” (Oscar Wilde)

Uma tempestade! Aqui, ao meu redor, enquanto escuto “A Canção da Terra”, do sofrido Gustav Mahler, que, aliás, morreu durante um temporal. Lembro das catástrofes recorrentes no verão, um símbolo de desprezo pela vida. Vidas descontinuadas, soterradas com seus esboços de planos para o futuro, saturadas de infelicidades, mas sempre ávidas por mais, como éContinuar lendo ““Seja você mesmo; todas as outras personalidades já têm dono.” (Oscar Wilde)”

“Este é o presente, uma alegoria do desperdício”

Tristeza e isolamento. O lado sombrio da vida. Melancolia da infância, revelações da adolescência, desenganos da vida adulta, os traumas, o luto. O envelhecimento. Dessas coisas trata a poesia de Louise Glück, 80 anos. As migrações noturnas Este é o momento em que voltamos a ver/ os frutos rubros da sorveira/ e no escuro céu/Continuar lendo ““Este é o presente, uma alegoria do desperdício””

Como “quebrar” uma empresa

Dirigir uma empresa é como pilotar um avião, um navio, ou conduzir um veículo – às vezes acima da velocidade recomendada. É necessário que existam os instrumentos de controle requeridos e que estes sejam rotineiramente observados atentamente pelo condutor. Antes das partidas convém que se verifique um checklist, que se tenha um destino claro eContinuar lendo “Como “quebrar” uma empresa”

“Certa vez olhamos para o mundo, na infância. O resto é memória.”

Louise Glück foi a vencedora do Prêmio Nobel de Literatura deste ano. Não conhecia. “… ela se inspira em mitos e motifs clássicos, presentes na maior parte do seu trabalho. As vozes de Dido, Perséfone e Eurídice — a abandonada, a punida, a traída — são máscaras para um eu lírico em transformação, tão pessoalContinuar lendo ““Certa vez olhamos para o mundo, na infância. O resto é memória.””