A Quarta Teoria Política

A Rússia voltou à cena geopolítica, pretendendo ser protagonista. Após ser menosprezada nos anos 1990, quando do fim da URSS, tem se preparado para recuperar sua autoestima, aliás, sua ideia de grandeza. Há alguns mentores dessa ressignificação russa no tabuleiro político. Um deles é o economista Sergey Glazyev, membro da Academia Russa de Ciências, ex-assessorContinuar lendo “A Quarta Teoria Política”

O homem merece a liberdade?

O Utilitarismo é irmão siamês do Liberalismo. Jeremy Bentham (1748-1832), pai do Utilitarismo, um defensor das ideias de Adam Smith (1723-1790), argumentava que cada pessoa era o melhor juiz de seus próprios lucros, que não deveria haver empecilhos criados pelos governos, inclusive com relação a se emprestar dinheiro a juros (usura), tema em voga naContinuar lendo “O homem merece a liberdade?”

O Estado é só um estorvo?

Para a revista The Economist, arauto do liberalismo, os governos deveriam se ater ao básico: escolas melhores “para uma força de trabalho qualificada”, regras claras e igualdade de condições para empresas de todo os tipos. O resto deve ficar para os “revolucionários”, os inventores de garagem, os empreendedores “inovativos”. Será? É isso que é oContinuar lendo “O Estado é só um estorvo?”

Um pacto fáustico

Paulo Guedes disse, há dois dias, que a agenda liberal encolheu em razão de circunstâncias políticas e considerou que o grau de adesão do presidente à agenda econômica caiu de 99% para 65%. É uma surpresa isso. Os 65%, claro. Paulo Guedes continua vivendo o mito da caverna. Acredita nas sombras. O mercado, em especialContinuar lendo “Um pacto fáustico”

Certezas e absolutos

A realidade “ficcional” e a “real” se confundem num mundo cada vez mais virtual, aponta Byung-Chul Han. As saídas assumem, em geral, o papel de fugas. O pensar virou um palavrão, coisa de ‘intelectual’, outro nome para ‘inútil’, e impõe-se que só se permite duvidar das opiniões dos outros, nunca das próprias (introjetadas). O mundoContinuar lendo “Certezas e absolutos”