Para onde vai o ser humano?

Temos uma grande capacidade de autoencantamento, autoilusão; achamo-nos superiores a todos os demais seres e, a aura tecnológica nos galgou a patamares pouco imaginados. Por outro lado, o ser humano é – em linhas gerais – cada vez mais oco. Perdemos densidade moral e espiritual à medida em que nos sentimos senhores do mundo. TudoContinuar lendo “Para onde vai o ser humano?”

A arrogância do “saber estabelecido”

Em 1927, Freud ressaltava que o juízo que fazemos sobre a atividade humana é limitado por nossas perspectivas. Isso é devido, principalmente, por nos restringirmos a um ou a alguns campos do saber. E, desse ponto de vista especializado, encontramos “verdades” que queremos aplicar ao variado mundo social. Manifestações complexas não se explicam de formaContinuar lendo “A arrogância do “saber estabelecido””

Pachamama

“Jamais a humanidade reuniu tanto poder a tanta desordem, a tantas preocupações e a tantas manipulações, a tantos conhecimentos e a tantas incertezas. A inquietude e a futilidade se justapõem em nossos dias.” (Paul Valéry, 1932) “É preciso se perguntar o que hoje atinge mais gravemente a alma dos homens: sua paixão cega pelo dinheiroContinuar lendo “Pachamama”