“Viver é lutar”, por Jénerson Alves

“Viver é lutar”. Talvez seja esse o mais famoso verso da Canção do Tamoio, de Gonçalves Dias. O poema tornou-se uma vívida expressão do período romântico brasileiro, sobretudo em sua fase indianista. O indígena brasileiro representa o herói nacional. Na análise de Álvaro Lins e Aurélio Buarque de Holanda, Gonçalves Dias “interpretou como ninguém antesContinuar lendo ““Viver é lutar”, por Jénerson Alves”

No profundo oceano dos teus olhos, por Jénerson Alves

Tua face coroada com sorriso encanta a muitos. Encanta, sim, posto que é como magia. E isso não te é um elogio, tampouco uma crítica. É uma constatação. Tu sorris com os lábios, mas não com os olhos. Eles continuam pálidos, mesmo quando aqueles estão radiantes. Tuas palavras são como um ímã, atraem a todosContinuar lendo “No profundo oceano dos teus olhos, por Jénerson Alves”

Cristianismo Primitivo e Paideia Grega, por Jénerson Alves

Com uma média de 150 páginas, o livro ‘Cristianismo Primitivo e Paideia Grega’ é pequeno em tamanho, mas gigante em relevância. A obra foi escrita pelo filósofo alemão Werner Jaeger, uma referência mundial no assunto. O livro foi formado a partir das conferências proferidas pelo autor na Universidade de Harvard em 1960, pouco antes daContinuar lendo “Cristianismo Primitivo e Paideia Grega, por Jénerson Alves”

Voz no Silêncio (por Jénerson Alves)

Sem dúvida, há uma voz que fala no Silêncio. O poeta Hermes Fontes chamou-a de “amigo e mestre”. Há um som inaudível pelos ouvidos físicos. Uma música que só os corações sensíveis podem abrigar. Lembro-me que São José estava em meio ao Silêncio da noite quando ouviu a voz de um anjo. Maria preferia guardarContinuar lendo “Voz no Silêncio (por Jénerson Alves)”

Conversinha trivial, por Jénerson Alves

O rapazinho ficou corado com a pergunta. Ela repetiu: – E aí? O que você acha sobre beijo? Ele tirou os óculos, limpou o suor da testa com a manga da camisa, respirou fundo: – Interessante como é um assunto constante na arte, né? Gustav Klimt pintou um dos quadros mais memoráveis com essa temática.Continuar lendo “Conversinha trivial, por Jénerson Alves”

O bafo do Tempo (por Jénerson Alves)

Poderia uma lágrima ter caído da minha face, mas acho que essa fonte está meio seca (ou só meio cheia…). Pode não parecer, mas eu tenho um ‘intrigado’. Sim, um ‘sujeito’ do qual não quero ver a face (se bem que nunca a vi) e sinto um certo asco apenas em ouvir o seu nome.Continuar lendo “O bafo do Tempo (por Jénerson Alves)”

À meia-luz (por Jénerson Alves)

Paula Alquist, esposa de Gregory Anton, é manipulada pelo marido; ele a faz acreditar que ela está doente e sofrendo alucinações. Esse é o mote do filme ‘À meia-luz’, produzido em 1944, com direção de George Cuckor. Participa da obra a talentosíssima atriz Ingrid Bergman, que ganhou o Oscar de melhor atriz pela sua atuaçãoContinuar lendo “À meia-luz (por Jénerson Alves)”

Mil cairão ao teu lado (texto de Jénerson Alves)

“Não temerás o terror da noite/ nem a flecha que voa de dia,/ nem a peste que caminha na treva,/ nem a epidemia que devasta ao meio-dia. Caiam mil ao teu lado/ e dez mil à tua direita,/ a ti nada atingirá.” (Salmos 91 5-7) O que será de um pacifista convocado para a guerra?Continuar lendo “Mil cairão ao teu lado (texto de Jénerson Alves)”

À curva do imprevisível, por Jénerson Alves

E, de repente, vem uma notícia que não se espera. De repente, vem um diagnóstico implacável. De repente, um broto de dor é gerado no coração. As lágrimas escorrem pela face. A perplexidade transparece no olhar. O peito pulsa. E para. E pulsa. Há repulsa. Mas a angústia, ninguém expulsa! É como se uma vozContinuar lendo “À curva do imprevisível, por Jénerson Alves”