Óssip Mandelstam, quando criança, colecionava pregos. Uma premonição, talvez. Até que tomaram todos os seus pregos, colecionados com capricho, para encaixotarem o que quer que fosse. Ele foi um dos maiores poetas e escritores do período soviético. Não gostava de rememorar lembranças visuais (“Minha memória não é amorosa, mas hostil …”), só as sonoras, auditivasContinuar lendo ““Paranoia é a patologia dos regimes inseguros e, em especial, das ditaduras.” (Coetzee)”
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Para os que estão passando do “Olá” para “Tchau”
“Que, então, isto é tudo o que significa estar vivo: estar preparado para morrer.” (J. M. Coetzee) Podemos morrer a qualquer momento, claro, mas essa consciência começa a ser um inquilino fixo de nossa mente, normalmente, a partir de certa faixa de idade, ou após uma doença grave. Essa sensação de “terra à vista” deveContinuar lendo “Para os que estão passando do “Olá” para “Tchau””