“… iremos ao encontro do próximo milênio sem esperar encontrar nele nada além daquilo que seremos capazes de levar-lhe.” (Italo Calvino) Um ano novo! Esperança e fé na concretização de sonhos só sonhados, que parecem depender de intervenções sobrenaturais para suas realizações. Isso, porque viver é um exercício – em si – de aprimoramento eContinuar lendo “O mundo muda conforme nosso olhar”
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Ansiedade e burnout
Não há “controle” sobre a vida. Nossa vida é permeável e sujeita a intervenções externas fora de qualquer controle. Isso não é desesperador, como alguns acham; sempre foi assim, embora ultimamente esteja se insinuando como parte da realidade. Cerca de 19 milhões de pessoas sofrem de ansiedade no Brasil, segundo dados da OMS, o queContinuar lendo “Ansiedade e burnout”
Não é simples!
Novo livro de Cristina Zauhy e Humberto Mariotti: “A Complexidade da Vida – E suas ameaças pelo fascismo e outros autoritarismos”. Atualíssimo! É importante para os que não têm a mente embotada e compreendem que viver é um exercício de amadurecimento. O poder não é uma corda, bidirecional, que se pode puxar numa das pontasContinuar lendo “Não é simples!”
Nossas cobranças devem ser dosadas
Há uma desconfiança nas instituições, uma decepção com relação às expectativas irrealistas, uma falta de clareza sobre o que nos sobra com a pressão constante de performance! Isso tem levado milhões à paralisia, à invalidez funcional, ao burnout, síndrome de pânico, e à depressão! A ética rígida do trabalho e um comprometimento obsessivo com osContinuar lendo “Nossas cobranças devem ser dosadas”
O capitalismo pode ser consciente?
“Sopram ventos malignos no planeta azul” (Manuel Castells) Quando um hálito de pessimismo permeia o ambiente, procuro ler textos que me façam pensar e me reconectar com minhas apostas de futuro. Os livros de Humberto Mariotti e Cristina Zauhy são parte desse refúgio de sanidade. Seu mais recente, “Sociedades Tóxicas – e a Complexidade doContinuar lendo “O capitalismo pode ser consciente?”
O mito de um mundo melhor
A linguagem é mutante. Palavras podem perder seu significado original, etimológico, e ser postitzada, num deturpado processo de Scrum social. Assim ocorre com a palavra Mito. Virou até reverência política, ao vazio, ao nada, à negação, ao retrocesso, ao ódio, à deterioração. O social é o paroxismo da Complexidade, penso. Imaginem: bilhões de seres, cadaContinuar lendo “O mito de um mundo melhor”
O inconformismo é transformador
É incrível, mas há empresas que ainda tratam seus trabalhadores como “empregados”. Etimologicamente, em latim (implicare), emprego significava juntar. O “empregado” era “mais um” a se somar num empreendimento. Algo indistinto, normalizado, braços; a ser vigiado e controlado. O que tinha a fazer já estava definido; nada mais era permitido; seria uma violação. Uma usurpaçãoContinuar lendo “O inconformismo é transformador”
Subtrair o óbvio e acrescentar o significativo
“A vida não tem significado. Cada um de nós tem seu significado e o traz para a vida. É uma perda de tempo fazer perguntas quando você é a resposta.” (Joseph Campbell) No mais recente livro de Humberto Mariotti e Cristina Zauhy (“Longe do equilíbrio – A exclusão do humano e suas consequências”), que recomendo,Continuar lendo “Subtrair o óbvio e acrescentar o significativo”