Um amigo era hipocondríaco. Suas gavetas, no trabalho ou em casa, suas valises, seus bolsos – onde menos se esperava – eram cheios de remédios. Remédios para as suas doenças crônicas – das quais falava com um certo orgulho (sim, também tinha síndrome de Münchausen) – e para eventualidades. Ao viajar, se pudesse, se hospedariaContinuar lendo “Façamos do alimento o nosso remédio”
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“Os céus nos usam assim como nós usamos as tochas: não as acendemos para que se iluminem a si mesmas.”
“Breve é a vida, longa é a arte”, dizia Hipócrates (460-377 a.C.). A vida é um sopro – divino ou não – e se dissipa; a arte, criada pelo mortal, vence a morte e imortaliza seu criador. Shakespeare morreu em 1616, há 405 anos, aproximadamente 15 gerações atrás, mas sua obra está presente nos nossosContinuar lendo ““Os céus nos usam assim como nós usamos as tochas: não as acendemos para que se iluminem a si mesmas.””
O Plasma de Quinton
A expressão “Pois tu és pó e ao pó tornarás“, citada em Gênesis 3-19, é controversa. Adão veio da terra, mas Eva não! Talvez Deus quisesse se referir à Terra, especificamente ao mar. O pó (argila) poderia ser a lama marinha. Deixando as hipóteses de Criacionismo ou outras, como a Panspermia, admite-se que a vidaContinuar lendo “O Plasma de Quinton”
Medicinas
Não bastava curar o órgão doente, pensavam os antigos. Adoece-se quando a harmonia com o universo é rompida; é necessário o restabelecimento da harmonia para chegar-se à cura. Na medicina oriental, a harmonia é restabelecida quando se consegue o equilíbrio entre as forças contrárias (yang e yin) presentes em tudo. A acupuntura segue este princípioContinuar lendo “Medicinas”
“Nós não temos dinheiro, então nós temos que pensar” (Ernest Rutherford)
Ernest Rutherford era físico, mas ganhou o Nobel de Química em 1908 e, depois, idealizou o “modelo atômico” com um núcleo positivo e elétrons orbitando. Proferiu a frase acima quando do recebimento do Nobel. Como sempre, a importância da ciência e, por conseguinte, da educação, não é óbvia para a maioria da população e dosContinuar lendo ““Nós não temos dinheiro, então nós temos que pensar” (Ernest Rutherford)”
Somos aquilo que comemos
Weston Andrew Price (1870-1948) era um crítico da modernidade. Afirmava, nos anos 1930, que na civilização moderna, apesar de todo seu desenvolvimento aparente, da conveniência que oferece e de seu progresso técnico e científico, o homem torna-se fisicamente decadente. Apresentava a modernidade como degeneração física. Ele era um cientista da saúde. Aos cientistas sociais cabiaContinuar lendo “Somos aquilo que comemos”