Nossa natureza é competitiva ou cooperativa?

Somos maus por natureza (ou pela quebra da confiança divina, a partir do pecado original) ou, nada disso, somos bons e podemos nos corromper em decorrência das agruras do mundo? Para John Locke, “O homem nasce como uma folha em branco, destituído de caracteres ou ideias.” Ele discordava de que Deus decida o destino dosContinuar lendo “Nossa natureza é competitiva ou cooperativa?”

Transfigurações

O ser humano evita o toque, o contato, com estranhos. Isso é natural. Essa é a razão principal para as distâncias que se estabeleceram entre nós. Essa aversão reflete nosso medo ao desconhecido, ao diferente. Nós, brasileiros (e outros latinos), temos uma característica: ao tomarmos a iniciativa de abordar alguém achamos que o outro jáContinuar lendo “Transfigurações”

Mesmo a vitória pode ser amarga

“A Ucrânia deveria adotar uma postura comparável à da Finlândia, nação que não deixa dúvidas sobre sua violenta independência e coopera com o Ocidente na maioria dos casos, mas evita cuidadosamente a hostilidade institucional em relação à Rússia”. Essa foi uma das recomendações feitas por Henry Kissinger em 2014, durante as manifestações populares na UcrâniaContinuar lendo “Mesmo a vitória pode ser amarga”

O metaverso será nosso universo?

“Daquilo de que os outros não sabem sobre mim, disso eu vivo.” (Peter Handke) Estamos perdendo nossos segredos, nossa individualidade, nossas idiossincrasias. Viramos um caldo cultural, mas com pouca especificidade. Somos acompanhados e, monitorados. Sem percebermos, estamos nos entregando e nos deixando manipular. Que coisa! Que coisa nos tornamos! A transparência de nossos atos, preferências,Continuar lendo “O metaverso será nosso universo?”

Temos muito o que fazer, preparando nosso próximo erro

“Hoje, eu realmente não acredito em coisa nenhuma que possa acontecer no Brasil”: desabafo de Antonio Callado, uma semana antes de morrer. Um livro póstumo, com suas crônicas, foi intitulado “O país que não teve infância”. Amadurecemos? Os portugueses chegaram por aqui em 1500. Os ingleses começaram, de fato, a colonização do que viria aContinuar lendo “Temos muito o que fazer, preparando nosso próximo erro”

A estupidez como guia

“As massas nunca tiveram sede da verdade. Elas se afastam de evidências que não são do seu gosto, preferindo deificar o erro, se o erro os seduzir. Quem quer que possa lhes fornecer ilusões é facilmente seu senhor; quem tenta destruir suas ilusões é sempre sua vítima.” (Gustave Le Bon, 1841-1931) Le Bon estudou asContinuar lendo “A estupidez como guia”

Torço para que o espírito altivo, benigno, solidário prevaleça. Que possamos subir alguns degraus.

Em 1895, Gustave Le Bon publicou o clássico “Psicologia das Multidões”. Era médico, mas se interessava por psicologia, sociologia, antropologia e física. Seria, com licença da palavra, polímata. Há quem afirme que ele antecipou a teoria da relatividade de Einstein. Influenciou muitos políticos e pensadores, como Lenin, Hitler, Ortega y Gasset, Freud, Mussolini, Roosevelt, Churchill,Continuar lendo “Torço para que o espírito altivo, benigno, solidário prevaleça. Que possamos subir alguns degraus.”