O aprendiz de feiticeiro

O pessimismo de Günther Anders, tratado num texto anterior, tinha um aspecto positivo: o de que o anúncio do destino apocalíptico da humanidade possa ser a motivação ética e política necessária para que se atrase a marcha do tempo a fim de que o tempo mesmo seconserve. Sua preocupação central era a transformação que oContinuar lendo “O aprendiz de feiticeiro”

Obsolescência do humano

Günther Anders (1902-1992) era filósofo, jornalista e ensaísta. Foi casado por oito anos com Hannah Arendt. Era primo de Walter Benjamin e seus pais foram os fundadores da psicologia do desenvolvimento infantil (Clara e William Stern). Foi aluno de Husserl e de Heidegger. Procurou entender a perplexidade diante da possibilidade de aniquilamento da humanidade pelaContinuar lendo “Obsolescência do humano”

“Proteja-me do que quero” (Jenny Holzer)

Com o iluminismo, a partir do século XVIII, acreditou-se que haveria uma harmonia entre o “progresso” e aumento da felicidade. O progresso anunciado se traduziria em avanço do saber científico, uma disparada na produtividade, o “domínio” definitivo da natureza pela tecnologia, a libertação das mentes do jugo religioso, superstição e servilismo, a transformação das instituiçõesContinuar lendo ““Proteja-me do que quero” (Jenny Holzer)”