Sem dúvida, há uma voz que fala no Silêncio. O poeta Hermes Fontes chamou-a de “amigo e mestre”. Há um som inaudível pelos ouvidos físicos. Uma música que só os corações sensíveis podem abrigar. Lembro-me que São José estava em meio ao Silêncio da noite quando ouviu a voz de um anjo. Maria preferia guardarContinuar lendo “Voz no Silêncio (por Jénerson Alves)”
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Conversinha trivial, por Jénerson Alves
O rapazinho ficou corado com a pergunta. Ela repetiu: – E aí? O que você acha sobre beijo? Ele tirou os óculos, limpou o suor da testa com a manga da camisa, respirou fundo: – Interessante como é um assunto constante na arte, né? Gustav Klimt pintou um dos quadros mais memoráveis com essa temática.Continuar lendo “Conversinha trivial, por Jénerson Alves”
O bafo do Tempo (por Jénerson Alves)
Poderia uma lágrima ter caído da minha face, mas acho que essa fonte está meio seca (ou só meio cheia…). Pode não parecer, mas eu tenho um ‘intrigado’. Sim, um ‘sujeito’ do qual não quero ver a face (se bem que nunca a vi) e sinto um certo asco apenas em ouvir o seu nome.Continuar lendo “O bafo do Tempo (por Jénerson Alves)”
Mil cairão ao teu lado (texto de Jénerson Alves)
“Não temerás o terror da noite/ nem a flecha que voa de dia,/ nem a peste que caminha na treva,/ nem a epidemia que devasta ao meio-dia. Caiam mil ao teu lado/ e dez mil à tua direita,/ a ti nada atingirá.” (Salmos 91 5-7) O que será de um pacifista convocado para a guerra?Continuar lendo “Mil cairão ao teu lado (texto de Jénerson Alves)”
À curva do imprevisível, por Jénerson Alves
E, de repente, vem uma notícia que não se espera. De repente, vem um diagnóstico implacável. De repente, um broto de dor é gerado no coração. As lágrimas escorrem pela face. A perplexidade transparece no olhar. O peito pulsa. E para. E pulsa. Há repulsa. Mas a angústia, ninguém expulsa! É como se uma vozContinuar lendo “À curva do imprevisível, por Jénerson Alves”