MOTIVO (Cecília Meireles) Eu canto porque o instante existe/ e a minha vida está completa./ Não sou alegre nem sou triste:/ sou poeta. Irmão das coisas fugidias,/ não sinto gozo nem tormento./ Atravesso noites e dias/ no vento. Se desmorono ou se edifico, se permaneço ou me desfaço/ – não sei, não sei. Não seiContinuar lendo “Destino”
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Fragilidade
Teu nome nas águas tão fundas, tão grandes Perde-se na espuma, castelo de instantes. No aço azul da noite teu firme retrato acorda entre nuvens já desbaratado. A sorte da pedra é tornar-se areia. Mas quem não soluça pensando em teu rosto reduzido a poeira … (Cecília Meireles) A consciência da nossa fragilidade nos fortalece.Continuar lendo “Fragilidade”