Ernesto Sabato viveu cem anos. Doutor em física, abandonou a ciência aos 30 anos para dedicar-se à literatura. Estava convencido de que “a razão não serve para a existência”. Nos últimos anos via o mundo moderno em tons sombrios, tempos de crises em que um certo racionalismo parece disposto a usurpar o espaço da espiritualidade:Continuar lendo ““A maior nobreza dos homens é a de erguer sua obra em meio à devastação” (Sabato)”
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James, Connery!
Não sou de eleger mitos, mas Sean Connery foi um ídolo para mim. Seus papéis com James Bond são inesquecíveis. Foi co-autor do personagem, além de Ian Fleming. Sua fleugma, vivacidade, elegância sem refinamentos e bom humor criaram espécie. Não me apercebia que já tinha 90 anos. Não pensava que fosse mortal. Melhorava enquanto envelhecia.Continuar lendo “James, Connery!”
Névoas
Névoa, seria “a bruma acumulada sobre a bruma”, segundo Jean-Claude Carrière. A névoa da palavra, expressão original do século XIII cunhada pelo poeta pérsio Mowlânâ (ou Rûmî, um poeta, jurista e teólogo sufi persa do século XIII), se refere àquilo que sobrevoa o existente além do ato da escrita, como uma paisagem diáfana. Há a preguiçaContinuar lendo “Névoas”