“A maior nobreza dos homens é a de erguer sua obra em meio à devastação” (Sabato)

Ernesto Sabato viveu cem anos. Doutor em física, abandonou a ciência aos 30 anos para dedicar-se à literatura. Estava convencido de que “a razão não serve para a existência”. Nos últimos anos via o mundo moderno em tons sombrios, tempos de crises em que um certo racionalismo parece disposto a usurpar o espaço da espiritualidade:Continuar lendo ““A maior nobreza dos homens é a de erguer sua obra em meio à devastação” (Sabato)”

Como o neoliberalismo vê o povo

“A democracia é apenas a substituição de alguns corruptos por muitos incompetentes”; “…é um sistema que faz com que nunca tenhamos um governo melhor do que merecemos”, dizia Bernard Shaw (que não viveu no Brasil). Há pouco tempo um ministro criticou o fato de que houve um período em que “Era todo mundo indo paraContinuar lendo “Como o neoliberalismo vê o povo”

“Aos grandes homens a pátria agradecida”

Esta é a inscrição na fachada do Pantheón, onde estão os corpos ‘dos’ imortais franceses. Mas, em 1995, para lá foram destinadas as cinzas de uma mulher (e do seu marido), polonesa: Marya Salomee Sklodowska, ou, Marie Curie. A primeira mulher a ser enterrada ali por suas realizações. Feminista, pacifista militante, a primeira a receberContinuar lendo ““Aos grandes homens a pátria agradecida””