O pequeno e rechonchudo Franz Schubert era a personificação da timidez. Morreu, aos 31 anos, sem reconhecimento público. Só os amigos o veneravam. Um desses amigos, o cantor Johann Michael Vogl, acompanhando-o numa visita a Salzburg, quando procuravam a pessoa que Mozart se baseara como modelo do Papageno, o caçador de pássaros da ópera FlautaContinuar lendo “A timidez de Schubert”
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“… impossível dizer às pessoas que estou surdo”
Em 1797 Beethoven começou a ter sinais de surdez. Tinha 27 anos. Logo depois, percebeu que a perda de audição para a música e para a fala não era uma ocorrência passageira. Sua habilidade para alimentar a criatividade e protegê-la da angústia física e psicológica causada pela surdez progressiva é um dos aspectos mais notáveisContinuar lendo ““… impossível dizer às pessoas que estou surdo””
“… eles devem abrir caminho para nós, e não nós para eles”
Comentários de Goethe sobre seu encontro com Beethoven (julho de 1812) “… Vim a conhecer Beethoven em Teplitz. O seu talento assombrou-me; mas infelizmente a ele coube uma personalidade completamente destituída de autodomínio; ele pode não estar completamente errado ao julgar que o mundo é odioso, mas também é verdade que tal atitude não tornaContinuar lendo ““… eles devem abrir caminho para nós, e não nós para eles””
Relato de Franz Liszt de sua visita a Beethoven
“Tinha eu cerca de onze anos quando meu respeitável mestre, Czerny, me levou para ver Beethoven. Já havia muito tempo o meu professor tinha falado a Beethoven de mim, pedindo-lhe que me desse audiência algum dia. Todavia, Beethoven tinha tal aversão a crianças-prodígio que persistentemente se recusou a me ver. Finalmente Czerny, incansável, persuadiu-o, deContinuar lendo “Relato de Franz Liszt de sua visita a Beethoven”