À posteridade

Sobre o tempo retratado no poema abaixo, Hannah Arendt escreveu: “Tudo era suficientemente real na medida em que ocorreu publicamente; nada havia de secreto ou misterioso sobre isso. E no entanto não era em absoluto visível para todos, nem foi tão fácil percebê-lo; pois, no momento mesmo em que a catástrofe surpreendeu a tudo eContinuar lendo “À posteridade”

“O que não sabe é um ignorante, mas o que sabe e não diz nada é um criminoso”

Eugen Bertholt Friedrich Brecht estudou medicina, mas realizou-se como dramaturgo e poeta. Passou parte da vida fugindo: primeiro do nazismo e depois, do macarthismo. À POSTERIDADE (Bertolt Brecht) I Não há dúvida que vivo numa idade escura! Uma palavra sem malícia é um absurdo. Uma fronte suave Revela um coração duro. Aquele que está rindoContinuar lendo ““O que não sabe é um ignorante, mas o que sabe e não diz nada é um criminoso””