“Não saia por aí dizendo que o mundo lhe deve alguma coisa. O mundo não lhe deve nada: ele já estava aqui antes.” (Mark Twain) As empresas são, implicitamente, cobradas por crescimento. Mesmo rentável, espera-se que o lucro absoluto aumente, com crescimento. Isso é lógico, caso haja reinversão do lucro gerado. Os dividendos não distribuídosContinuar lendo “Decisões nada triviais”
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Parceiro no negócio
“O segredo do ser humano não é apenas viver, mas ter algo pelo que viver.” (Dostoiévski) Em Eclesiastes (3:22) observa-se “que não há felicidade para o homem a não ser alegrar-se com suas obras”. O trabalho dignifica, mas também pode escravizar. Aliás, Aristóteles já considerava “aqueles que nada tem de melhor para nos oferecer queContinuar lendo “Parceiro no negócio”
Ideias econômicas fazem nossa cabeça
“Acreditar que os humanos são movidos pelo interesse próprio cria uma sociedade onde a cooperação é mais difícil.” (Ha-Joon Chang) Pensar numa empresa com ideais humanistas, preocupada com sua razão de ser na sociedade e em prestar seu serviço como uma retribuição à aceitabilidade do consumidor, torna-se difícil – ou falso – em função doContinuar lendo “Ideias econômicas fazem nossa cabeça”
Direito à preguiça
Na imagem que ilustra o texto, de 1947, Norman Rockwell mostra uma família reunida em viagem. Se a semana de trabalho for reduzida para quatro dias – ao invés dos cinco vigentes -, o mundo acaba ou as coisas podem melhorar? Qual a tua opinião? A princípio teríamos mais lazer e a possibilidade de maiorContinuar lendo “Direito à preguiça”
Liderança em nossos tempos
Muitos conhecem Simon Sinek, principalmente a partir de seu livro “Comece pelo Porquê”. Nele, ressalta que existem “apenas” duas maneiras de influenciar o comportamento humano: manipulando-o ou inspirando-o. Destaca, também, que tendemos a confiar naqueles nos quais percebemos valores ou crenças comuns. E, principalmente, enfatiza a necessidade de se ter um propósito em tudo oContinuar lendo “Liderança em nossos tempos”
Mudança corporativa
“O futuro dói apenas uma vez. Negar dói para sempre”, diz um personagem de Billions. Circunstancialmente as empresas podem ser lançadas a projetos transformadores, seja por sua grandiosidade ou caráter inovador, seja pela necessidade de se reinventar para evitar a deterioração do negócio. Projetos desse porte têm, naturalmente, elevados níveis de complexidade e risco e,Continuar lendo “Mudança corporativa”
O ambiente muda exponencialmente, as organizações mudam logaritmicamente
Benoit Mandelbrot, que também se interessava pela instabilidade dos mercados, alertava que gestores e investidores deveriam adotar estratégias que levassem em consideração cenários extremos de volatilidade, evitando o risco de perdas significativas nesse cenário. Acreditar que a longo prazo o mercado funciona com uma volatilidade baixa (branda) é um erro; acontece exatamente o contrário. EleContinuar lendo “O ambiente muda exponencialmente, as organizações mudam logaritmicamente”
Elementos para a escolha de uma base para reconhecimento de performance
Muitas empresas se utilizam do EBITDA (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) como base para cálculo de bônus a executivos, conforme sejam atingidas ou superadas as metas para este indicador. Há vantagens e desvantagens no seu uso como aferidor de performance. O EBITDA é visto (e “comprado” desta forma pelo mercado em geral)Continuar lendo “Elementos para a escolha de uma base para reconhecimento de performance”
A mentalidade do crescimento
A febre das startups continuará com a mesma temperatura? A mentalidade de que tornar-se bilionário rapidamente, pegando carona em foguetes movidos a liquidez, para – em muitas das vezes – vender fantasias (“a dor do cliente”) sem retornos econômicos e sociais, não é apenas mais uma bolha, como a da virada do século? Palavras comoContinuar lendo “A mentalidade do crescimento”
Novidade e normalidade
“A alma humana tem ainda mais necessidade do ideal do que do real. É pelo real que existimos; é por ideal que vivemos.” (Victor Hugo) Uma empresa pode ser orientada à novidade ou à normalidade, nos extremos. A maioria cultiva valores, às vezes não explícitos, que levam à normalidade. Assim como na vida pessoal, tudoContinuar lendo “Novidade e normalidade”