Mudança corporativa

“O futuro dói apenas uma vez. Negar dói para sempre”, diz um personagem de Billions. Circunstancialmente as empresas podem ser lançadas a projetos transformadores, seja por sua grandiosidade ou caráter inovador, seja pela necessidade de se reinventar para evitar a deterioração do negócio. Projetos desse porte têm, naturalmente, elevados níveis de complexidade e risco e,Continuar lendo “Mudança corporativa”

A mentalidade do crescimento

A febre das startups continuará com a mesma temperatura? A mentalidade de que tornar-se bilionário rapidamente, pegando carona em foguetes movidos a liquidez, para – em muitas das vezes – vender fantasias (“a dor do cliente”) sem retornos econômicos e sociais, não é apenas mais uma bolha, como a da virada do século? Palavras comoContinuar lendo “A mentalidade do crescimento”

Novidade e normalidade

“A alma humana tem ainda mais necessidade do ideal do que do real. É pelo real que existimos; é por ideal que vivemos.” (Victor Hugo) Uma empresa pode ser orientada à novidade ou à normalidade, nos extremos. A maioria cultiva valores, às vezes não explícitos, que levam à normalidade. Assim como na vida pessoal, tudoContinuar lendo “Novidade e normalidade”

Como “quebrar” uma empresa

Dirigir uma empresa é como pilotar um avião, um navio, ou conduzir um veículo – às vezes acima da velocidade recomendada. É necessário que existam os instrumentos de controle requeridos e que estes sejam rotineiramente observados atentamente pelo condutor. Antes das partidas convém que se verifique um checklist, que se tenha um destino claro eContinuar lendo “Como “quebrar” uma empresa”

Desacelere!

O burnout se tornou a condição que define a geração Millennial, os nascidos entre 1981 e 1996. Renata Corrêa, prefaciando o livro “Não aguento mais não aguentar mais”, de Anne Helen Petersen, conta de sua experiência pessoal quando, recém-separada e com uma filha pequena, dependia de um trabalho freelance e outros eventuais. Uma viração, ouContinuar lendo “Desacelere!”

Ansiedade e burnout

Não há “controle” sobre a vida. Nossa vida é permeável e sujeita a intervenções externas fora de qualquer controle. Isso não é desesperador, como alguns acham; sempre foi assim, embora ultimamente esteja se insinuando como parte da realidade. Cerca de 19 milhões de pessoas sofrem de ansiedade no Brasil, segundo dados da OMS, o queContinuar lendo “Ansiedade e burnout”

Só temos que nos aturar e respeitar

Este é o milésimo artigo que publico no site Balaio Caótico! Desde que criei o blog, por estímulo de amigos, em junho de 2020, publiquei uma média de 1,2 textos por dia! Não é normal, reconheço, mas foi uma ótima experiência que vivi, principalmente durante a fase crítica da pandemia. Os incautos que me leem,Continuar lendo “Só temos que nos aturar e respeitar”

Como as principais consultorias criaram sua própria demanda

Defendo há muito o chamado Método Toyota de gestão empresarial. Tentando resumi-lo: focar no planejamento de longo prazo; ressaltar problemas em vez de escondê-los; incentivar o trabalho em equipe com os colegas e fornecedores; instalar uma cultura autocrítica que acalenta um processo implacável e contínuo de melhoria dos processos, produtos e serviços; criar uma mentalidadeContinuar lendo “Como as principais consultorias criaram sua própria demanda”

A parábola dos talentos

Muitos conhecem a Parábola dos Talentos, enunciada em Mateus 25 e, de forma assemelhada, na Parábola das Dez Minas, em Lucas 19. Sua leitura rápida parece endossar as atuais práticas capitalistas, o sistema bancário, os juros, a infatigável busca dos lucros e a meritocracia. Darei minha opinião, ao final, mas gostaria de conhecer outras. ParábolaContinuar lendo “A parábola dos talentos”

Libertário?

Muitos já leram “De Zero a Um”, de Peter Thiel e Blake Masters, de 2014. Mais um livro-testemunho de uma pessoa bem sucedida (Thiel) que, certamente, tem algo a nos dizer nessa prática! O futuro trará, inquestionavelmente, progresso, desde que encontremos “valor” em lugares inesperados; este é o mote. O segredo está em não repetirContinuar lendo “Libertário?”