Nasrudin (ou Naceradin) Coja (ou Hodja) viveu no século XIII. Era seljúcida (povo nômade turco) e sufista. Também teria sido imã e juiz islâmico. Há muitas histórias a seu respeito, nas quais ora aparece como sábio ou espirituoso, ora como um tolo. Ficou conhecido por ser um homem muito bem humorado. Os mestres sufis apresentavam-se,Continuar lendo “Nasrudin, o Perturbador da Tranquilidade”
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A tentativa de golpe
Em 64 a.C., Catilina estava próximo da falência. De família nobre, porém desregrado, já havia sido acusado de vários crimes (assassinato da primeira esposa, do próprio filho e até relações sexuais com uma sacerdotisa virgem). Para mudar sua situação resolveu candidatar-se ao Senado romano. O investimento era alto mas, eleito, poderia recuperá-lo rapidamente – legalmenteContinuar lendo “A tentativa de golpe”
Angústia de não pertencer a lugar nenhum, mas ao mesmo tempo, a todos os lugares
Os judeus passaram por várias diásporas, expulsões forçadas pelo mundo. A justificativa estaria em desobedecerem a voz de Iahweh: “Iahweh te entregará, já vencido, aos teus inimigos: sairás ao encontro deles por um caminho, e por sete caminhos deles fugirás!” (Deuteronômio 28, 25). Talvez a primeira diáspora tenha sido a expulsão de Eva e AdãoContinuar lendo “Angústia de não pertencer a lugar nenhum, mas ao mesmo tempo, a todos os lugares”
Escolhas que nos definem
Paul Cézanne, nascido num 19 de janeiro, há 184 anos, tinha uma obsessão pela Montanha de Santa Vitória, na sua cidade, Aix-en-Provence. Pintou-a mais de sessenta vezes, com crescente liberdade. A tela que ilustra o texto, foi a derradeira da série e de sua vida (morreu em 1906) Nela, “a sucessão de camadas de tintaContinuar lendo “Escolhas que nos definem”
“Você não fica perplexo com a decadência da sua raça?”
“Como representei o meu papel nesta comédia da vida?”, perguntou-se Augusto no seu leito de morte, segundo Suetônio. Caio Otávio Turino, depois, Caio Júlio César Otaviano e, posteriormente, Augusto, viveu por 77 anos (63 a.C.- 14 d.C.). A fala de Augusto pode nos mostrar o quão insignificante somos, pois a morte vem. Este grande romano,Continuar lendo ““Você não fica perplexo com a decadência da sua raça?””
Rumi, o mestre da via do amor
“…Na verdade, somos uma só alma, tu e eu./ Nos mostramos e nos escondemos tu em mim, eu em ti./ Eis aqui o sentido profundo de minha relação contigo,/ Porque não existe, entre tu e eu, nem eu, nem tu.” (Rumi) Jalal ad-Din Muhammad Rumi, um poeta persa e mestre sufi, nascido em 1207 eContinuar lendo “Rumi, o mestre da via do amor”
A timidez de Schubert
O pequeno e rechonchudo Franz Schubert era a personificação da timidez. Morreu, aos 31 anos, sem reconhecimento público. Só os amigos o veneravam. Um desses amigos, o cantor Johann Michael Vogl, acompanhando-o numa visita a Salzburg, quando procuravam a pessoa que Mozart se baseara como modelo do Papageno, o caçador de pássaros da ópera FlautaContinuar lendo “A timidez de Schubert”
Como educar?
É sempre boa hora para se falar sobre educação, um esforço que pode mudar sociedades. O novo governo trouxe para o Ministério da Educação dois políticos cearenses prestigiados pela ênfase que foi dada à educação em seu estado. Nesta semana, faleceu Magda Becker Soares, uma educadora que via a alfabetização infantil por uma perspectiva multifacetada,Continuar lendo “Como educar?”
Inimitável
O Brasil nunca teve um prêmio Nobel. Mas teve Pelé. Único. Um gênio que, como qualquer cientista de renome ou aclamado escritor, sabia se destacar em ambientes de extrema complexibilidade, com primor de criatividade. Sem ele talvez não conseguíssemos nos livrar do Complexo de Vira-Lata que incorporamos após a derrota em 1950. “Por ‘complexo deContinuar lendo “Inimitável”
Maquiavelicamente III
A moral maquiavélica era pragmática, suportada pela observação atenta da realidade: ao bom e ao justo não cabe corrigir o mal, mas apenas defender-se dele. A astúcia de alguns pode estar nos rodeando, tentando nos conduzir, como títeres, para fins e situações pensados por outros. A vitória nem sempre cabe aos bons, mas geralmente aosContinuar lendo “Maquiavelicamente III”