
“A alma humana tem ainda mais necessidade do ideal do que do real. É pelo real que existimos; é por ideal que vivemos.” (Victor Hugo)
Uma empresa pode ser orientada à novidade ou à normalidade, nos extremos.
A maioria cultiva valores, às vezes não explícitos, que levam à normalidade. Assim como na vida pessoal, tudo que foge ao habitual, ao normal, é desconfortável, pois requer um esforço (energia e transtornos) para a volta ao costumeiro.
Homogeneidade, rotinas, tranquilidade e uniformidade parecem a “realização” do negócio. Tudo duramente obtido a partir de pleno controle, disciplina, obediência, padrões duradouros, comando, estratificação, setorização, divisão pormenorizada do trabalho, estrutura, política motivacional centrada em recompensas pecuniárias, grades salariais e de cargos … Essas coisas que nos ensinaram para chegarmos a uma situação de estabilidade.
O mundo – principalmente nos negócios -, entretanto, não é estável. Mesmo em setores ditos consolidados e conservadores (alimentação, habitação, educação – por exemplo) não há sossego, tudo está em mudança, por vezes lentamente (para desatentos).
O chato é que isso é óbvio, todos sabem – mas, verdade para muitos é o que se quer ver.
Outra direção, voltada à novidade, não é exclusividade de empresas iniciantes ou tecnológicas. É uma recusa ao susto e a assunção do encantamento como recompensa.
A empresa que pretende manter-se à tona precisa reorientar sua estratégia para o contexto de complexidade e, sua cultura, para a inovação constante. Inovação não só de produtos e serviços, mas de todos os processos e interações internas e externas.
A empresa voltada para a novidade tem um arranjo funcional aberto, estimulante, que favorece a criatividade e seu aproveitamento.
A cultura da novidade requer apenas um valor: respeito.
Respeito efetivo por todos os agentes que interagem com a empresa: seus empregados, a comunidade (localidade, governo, ambiente), investidores e clientes/consumidores.
A efetividade do respeito é conjunção de atitudes e práticas eficazes (aquelas certas, necessárias, que façam sentido) com implantações eficientes (bem feitas).
Nós, da Flexus Consultoria, acreditamos na capacidade regenerativa dos negócios, a partir da elevação de seus empregados a um reconhecido protagonismo, além dos outros fatores característicos da empresa (produto, base de clientes, marca, distribuição etc.).