
1º de dezembro de 1941. Os alemães chegam a 90 km de Moscou.
No dia 5, apesar de uma temperatura de 32 graus negativos, chegaram a 60 quilômetros da capital russa. A cidade cairia e as colunas blindadas alemães seguiriam ocupando os centros vitais do país, do Báltico ao mar Negro e dos Urais à imensidão da planície siberiana.
Nas nações que lutavam contra o Eixo havia um torpor.
A Alemanha já havia conquistado a França, Holanda, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Polônia, Grécia, Iugoslávia e Albânia – só a obstinada Inglaterra ainda lhe resistia. Finalmente, a invasão da Rússia. Deveria ter esperado; manter duas frentes foi alucinação de Hitler, que se achava imbatível.
Entretanto, como acontecera onde quer que se tivessem empenhado em campanha, e sempre provado ao mundo a invencibilidade de suas forças, avançaram pelas estepes russas, massacrando imensos contingentes do Exército Vermelho.
Tudo parecia definido.
Porém, no dia 6 de dezembro, a história começou a mudar. Aconteceu o que nem os mais otimistas imaginariam.
Os exércitos russos, batidos e desbaratados até então em todas as frentes, ganharam novo ânimo, quebrando o mito da invencibilidade alemã. A vitória de Moscou funcionou como um raio de luz nas trevas.
Houve um elemento decisivo – além do frio: um homem atarracado, de busto largo de estivador, que tinha na gola da túnica as estrelas de general do Exército Vermelho: Georgi Zhukov.
Zhukov já havia participado da Primeira Guerra Mundial, da Guerra Civil na URSS, da Guerra Civil Espanhola, da guerra no Extremo Oriente e da defesa de Leningrado. Ainda teria papel relevante na libertação de Stalingrado e como conquistador de Berlim.
Eis que surge um herói quando a imbatível Alemanha dominada pelo sanguinário Hitler ,alguém capaz de estancar aquela invasão que se alastrava por todo o continente , o ex Ministro da Defesa da União Soviética (1955–1957),general do Exército Vermelho: Georgi Zhukov, general de 5 estrelas experiente em guerras, o qual teve seu papel relevante na libertação de Stalingrado e como conquistador de Berlim. O texto nada poético, histórico e bem escrito nada mais a acrescentar. Parece-me um paradóxo ver hoje a Rússia 🇷🇺 antiga União Soviética massacrando povos com menor poderío bélico e econômico como a Ucrânia 🇺🇦. Talvez se tivesse sofrido os horrores da Alemanha de Hitler jamais entraria em guerras nefastas, por conquistas de territórios, onde já se perdeu milhares de vidas civis e militares.
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