
Algumas versões atribuem a Prometeu e a seu irmão, Epimeteu, a inadvertida criação do Homem.
Prometeu, cujo nome significa algo como antevisão (“pro“, antes; “manthano“, aprender) era arguto e autoconfiante, mas não premeditava todas as consequências de seus atos. Aprontou uma com os deuses e, em represália, Zeus tirou o fogo dos humanos.
Insubordinado, Prometeu roubou o fogo e o devolveu aos homens, ensinando-os a dominá-lo. O castigo é conhecido: por trinta mil anos seu fígado (regenerável) seria devorado por uma águia.
O pior castigo veio em seguida: Zeus entregou a Epimeteu uma caixa (ou jarra) que continha todos os males que achamos que já conhecemos. Este entregou a caixa à primeira mulher, Pandora. Embora tenha sido advertida a nunca abrir a caixa, ela não resistiu e a abriu. Tudo que é coisa ruim saiu; quando ela conseguiu fechá-la, restou apenas o que mataria a esperança. Que nós a sustentemos! E, ainda bem, com Pandora veio a curiosidade.
Esse mito foi recontextualizado no início do século XIX por Mary Shelley, com a história do estudante de química e biologia Victor Frankenstein e sua “criatura”.
Essa criatura era um ser artificial, consciente de que era um monstro, que tinha um desejo: perpetuar-se.
Possivelmente, foi o primeiro livro de ficção científica.
A criação de cérebros artificiais capazes de superar nosso cérebro em inteligência geral já é uma possibilidade. Seria a superinteligência, descrita por Nick Bostrom, que poderia surgir ainda neste século.
O destino de nossa espécie dependeria das ações da superinteligência de máquina.
O fato de sermos nós a construí-la nos daria alguma garantia de que ela, sempre, nos respeitaria como criadores, protegendo nossos valores? Há possibilidades de controle – efetivo e perene? Num determinado momento, ela não permitiria sua substituição ou que alterássemos suas preferências? Pode ser nossa última aventura.
Há dois anos, Bostrom voltou a nos apavorar (alertar) sobre a “hipótese singleton“, que prediz o futuro da humanidade.
É possível que todas as sociedades humanas sejam, em última análise, um prelúdio para o estabelecimento de um sistema onde uma entidade governará tudo no mundo?
Bostrom sustenta que a vida inteligente na Terra em algum ponto se organizará num “singleton” – uma organização que assumirá a forma de um governo mundial, uma supermáquina inteligente (uma IA) ou, lamentavelmente, uma ditadura que controlaria todos os assuntos.
Pois é, o homem tem uma máquina fantástica, mas que nunca se deu ao trabalho de ler o manual do usuário, e se mete a criar uma mente artificial, brinca Sadhguru.
Cadê, onde está a esperança de Pandora?
“Àquela altura, eu era o escravo, não o senhor, de um impulso que detestava – o da vingança-, mas a que não conseguia desobedecer.” (A Criatura, de Frankenstein)
Criaremos máquinas mais inteligentes do que nós? Jamais. As máquinas não criam sozinhas. Nem os super robôs, são criados pelo homem para operar. Teorias assim eu respeito. Porém minhas convicção religiosa me faz crer que o homem é o ser mais inteligente do planeta. Até para ir a outros planetas precisamos da inteligência natural do homem. Ressalto que a super inteligência natural não é pra todos. Porém é a melhor. Nuca haverá máquinas mais inteligentes que nós. Todas essas teorias cai por terra. Nossa inteligência é vinda do Criador e não dos homens. Ex um coração artificial nunca se compara ao que o Criador nos deu. Jamais criaremos máquinas mais inteligentes do que nós. Se somos nós que a criamos como podererão ser mais inteligente que o Criador. Algo lógico.
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