Somos inteiramente mortais?

Ervin Laszlo – 2017 Outstanding Peace Activist — Luxembourg Peace Prize
(Ervin Laszlo, 1932)

Ervin Laszlo é um filósofo da ciência, teórico de sistemas, estudioso da teoria do caos e pianista clássico húngaro.

“Será que a nossa consciência – mente, alma ou espírito – termina com a morte de nosso corpo? Ou será que ela continua a existir, de alguma outra maneira, talvez em outro domínio ou outra dimensão do universo? Essa é a ‘grande questão’, a questão preponderante a que as pessoas têm se perguntado através das eras.” (Ervin Laszlo)

Boa questão, não é? Para o bem e para mal – certas existências deveriam ser apagadas para a eternidade, acho.

Ele levanta três questões correlatas:

  • Seria possível haver uma consciência que não estivesse associada a um cérebro vivo?
  • Supondo que existe “algo” que nós podemos vivenciar e que aparenta ser uma consciência desencarnada, o que isso significa para a nossa compreensão do mundo – e do ser humano no mundo?
  • Que tipo de explicação nós obtemos para a possível subsistência da consciência independentemente do cérebro e do corpo e para o contato e a comunicação com tal consciência?

Isto é ciência? Não é ciência oficial. Esta não confronta essas questões; nega a própria possibilidade de que a consciência possa existir na ausência de um organismo vivo.

Há relatos de pessoas que tiveram a experiência EQM – experiência de quase morte; pessoas que alcançaram os portais da morte, mas voltaram.

São experiências conscientes durante o tempo em que o cérebro está temporariamente disfuncional. Isso ocorre em casos de doenças sérias ou danos cerebrais, quando os sinais de atividade cerebral cessam, mas logo em seguida são recuperados.

Se esse tempo não exceder um limiar crítico – alguns segundos – o cérebro pode recuperar seu funcionamento normal e, a consciência que estava previamente associada com esse cérebro reaparece.

Isso, entretanto, é considerado uma anomalia e é ignorada pela ciência. O paradigma científico estabelece que quando as funções cerebrais cessam, a consciência que elas produziam também chega ao fim.

Experiências conscientes ocorridas durante esse período crítico nem sempre são lembradas, mas a lembrança acontece em 25% dos casos documentados.

O psiquiatra Raymond Moody relatou os “traços” narrados por pessoas que retornaram de um estado de quase morte. São esses os traços básicos:

  • sensação de estar morto;
  • paz e ausência de dor;
  • experiência fora do corpo;
  • experiência do túnel;
  • encontros com membros da família e com outras pessoas de seu ambiente;
  • rápida ascensão ao “céu”;
  • relutância em retornar;
  • revisão da vida passada; e,
  • encontro com um ser de luz.

Antes de ser uma questão de fé, a vida (a consciência) após a morte física, é uma interrogação que nos acompanha desde nossos primeiros passos.

Eu, um cético, não descarto nada simplesmente porque desconheço. Um dia saberemos.

Publicado por Dorgival Soares

Administrador de empresas, especializado em reestruturação e recuperação de negócios. Minha formação é centrada em finanças, mas atuo com foco nas pessoas.

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