
UM ASNO SINGULAR (contada por Hâytham bin ‘Uday)
“Eu estava no depósito de lixo da cidade de Kufa quando um cego parou diante de um vendedor de montarias e lhe disse:
– Venda-me um asno que não seja tão pequeno que se despreze, nem tão grande que se destaque; se o caminho estiver livre, que avance com velocidade; se congestionado, que se desvie com destreza; se eu lhe der pouca ração, que tenha paciência, mas, se eu lhe der muita, que seja agradecido; se for montado por mim, que deslanche; se por outrem, que durma.
O vendedor lhe respondeu:
– Tenha paciência, ó servo de Deus: quando Deus transformar o juiz da cidade em asno, seu pedido será então atendido, se Deus quiser!”
Esse comprador não era ” asno” apenas ele era “burro ” mesmo. Asno era pouco pra ele.
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