
Joaquin Miller era o pseudônimo de Cincinatus Heine Miller, um poeta americano.
Quando jovem, ele se mudou para o norte da Califórnia durante os anos da Corrida do Ouro e teve uma variedade de aventuras, incluindo passar um ano morando em uma vila nativa americana e ser ferido em uma batalha contra os nativos americanos.
Uma vida pouco monótona: ocupou-se como cozinheiro de campo de mineração, advogado, juiz, redator de jornal, cavaleiro de diligências e ladrão de cavalos. Era conhecido por sua desonestidade e por ser mulherengo.
Muito tentou; pouco conseguiu; mas era sempre esperançoso.
Napoleon Hill inspirou-se nele para falar sobre Fracasso, na sua obra “A Lei do Triunfo”:
“A derrota é uma força destruidora apenas quando é aceita como um fracasso. Porém, quando a aceitamos como uma lição necessária, é sempre uma bênção.
Por isso, é útil ter inimigos. Eles descobrem os meus defeitos e os apontam, enquanto que os meus amigos, mesmo conhecendo as minhas fraquezas, nada me dizem sobre elas.”
Foi chamado de “Poeta das Sierras” e “Byron das Montanhas Rochosas”.
“Em homens que os homens condenam como doentios
Eu ainda encontro muita bondade.
Em homens que os homens declaram divinos
Eu encontro tanto pecado e borrão.
Não me atrevo a traçar uma linha
Entre os dois, onde Deus não fez.”
“‘Todos honram o que conquista um prêmio’,
É o que o mundo proclama há milhares de anos;
Mas ao que tenta e que fracassa e morre,
Honro e glorio com lágrimas.
Gloriemos e honremos com piedosas lágrimas
Os que fracassam em feito sublime;
Suas almas estão na vanguarda dos anos,
Eles nasceram com o Tempo, ou o precederam.
Grande é o herói que conquistou um nome;
Porém maior, muitas vezes maior,
É o ser pálido e triste que morre no opróbrio,
E deixa a Deus completar sua ideia sublime.
‘Bravo é o homem que a espada desembainha
E virtuoso aquele que do vinho se abstém’;
Mas o que fracassa e prossegue lutando,
Este sim, é que é o meu irmão gêmeo.
Suas últimas palavras foram registradas como “Leve-me embora; leve-me embora!”