
Os baianos provavelmente conhecem a história do corneteiro Lopes.
8 de novembro de 1822. A Bahia encontrava-se sitiada pelas tropas portuguesas que, pouco a pouco deterioravam as forças de resistência, ou Exército Pacificador.
Este era comandado pelo general Labatut, mercenário francês contratado por Pedro I para assumir o comando das forças brasileiras que enfrentariam as forças portuguesas na Bahia, sob o comando de Inácio Luís Madeira de Melo.
O confronto se deu na região conhecida como Pirajá.
Quando as forças brasileiras contavam com apenas “trezentos brasileiros, sobre os quais se dirigiam quatro colunas lusitanas, tendo por todos quatro mil homens …”, segundo relato do Barão de Cajaíba, o comandante ordena ao corneteiro Luiz Lopes a tocar a “retirada”.
Por motivações desconhecidas, o corneteiro Lopes desobedece e altera o toque para “avançar cavalaria, a degolar”. O resultado, premeditado ou não, é a fuga desordenada das tropas portuguesas que pensam terem os baianos conseguido reforços. Deste modo foi vencida a Batalha de Pirajá, decisiva para a independência.
Vejam o curta do cineasta baiano Lázaro Faria: