
Srinivāsa Aiyangār Rāmānujan (1887-1920), foi um matemático – indiano.
Sem qualquer formação acadêmica, ele fez contribuições essenciais nas áreas da análise matemática, teoria dos números, séries infinitas e frações continuadas.
Godfrey Harold Hardy (1877—1947) era um consagrado matemático inglês.
Em 1913, G. H. Hardy recebeu uma carta de um jovem escriturário indiano sem instrução, que implorou a opinião do proeminente matemático inglês sobre várias ideias sobre números. Percebendo que a carta era obra de um gênio, Hardy providenciou a chegada de Srinivasa Ramanjun à Inglaterra.
Esta história está no filme “O Homem que Viu o Infinito”, de 2015. Melhor, claro, o livro “The man who knew Infinity”, de Robert Kanigel. Já escrevi sobre Ramanujan.
Mas, quero falar de Carolina Bhering de Araujo. Ela ganhou, no ano passado, o Prêmio Ramanujan, honraria internacional concedida a pesquisadores em matemática.
Seu trabalho sobre “caracterização de espaços projetivos” – não tenho a menor ideia do que se trata – a consagrou.
Esta história, contada pela própria Carolina Araujo, está na edição 371 da Ciência Hoje, de novembro de 2020.