“A humanidade ainda é embrionária”, dizia Teilhard de Chardin, mas está evoluindo, mesmo que certos eventos nos façam pensar ao contrário.
“Muitos augúrios internos e externos (sublevações políticas e sociais, inquietações morais e religiosas) causaram-nos a impressão, mais ou menos confusa, de que algo tremendo está tendo lugar no mundo neste momento.
Mas o que será?” (Teilhard de Chardin)
Assim como Teilhard, Sri Aurobindo entendia que matéria e espírito são dois lados de uma mesma realidade; não são contraditórios. Para ele, por trás das aparências do Universo (Maya) existe a realidade da Consciência, o Ser de todas as coisas, uno e eterno.
Sri Aurobindo nos convoca a abandonar nossa natureza egoísta e alcançar níveis mais elevados de Consciência. Teilhard de Chardin, nos exorta a nos unirmos e nos livrarmos das divisões.
Ambos incorporaram o aspecto da evolução espiritual como tendência natural da existência cósmica: Matéria, Vida e Mente, para Aurobindo; ou a Geosfera, Biosfera e a Tecnosfera, para Teilhard. Há uma quarta etapa, que Teilhard chamou de Noosfera e Aurobindo, de Supermente.
Todo o universo, segundo Johann Gottfried von Herder (1744-1803), poderia ser entendido a partir de uma perspectiva histórico-evolutiva. Considerava que a história humana estava regida por um princípio imanente de bondade inteligente.
Teilhard chama de “Ponto Ômega” o ponto de convergência da evolução material e espiritual, no qual o homem encontra Deus, em perfeita espiritualidade.
“As pessoas que vêem um sentido na história humana ou na evolução biológica – ou em ambas – não raro são desprezadas como místicos ou excêntricos”, afirma Robert Wright.
Henri Bergson, por exemplo, acreditava que a evolução orgânica seria impulsionada por um misterioso élan vital, uma força vital.