
Influência, relacionamentos, interesses, dinheiro, poder …
Pamela Digby Churchill Hayward Harriman, ou Pam Churchill, era uma astuta networker, antes de esse termo ter sido criado. Sua lista de contatos era composta da elite da sociedade americana e das pessoas mais ricas do mundo.
Filha de um barão inglês e divorciada de Randolph Churchill – apostador em jogos de azar e beberrão -, porém filho do primeiro-ministro britânico.
Não era considerada uma beldade. Tinha uma aparência agradável, e algo que entusiasmava os homens: aura de nobreza. E, um passado vívido e exótico, cheio de sexo – que lhe permitiu acumular riqueza através de casamentos bem pensados e uma variedade de amantes ricos e famosos, a maioria dos quais casados.
Como o magnata grego da navegação Stavros Niarchos e seu arquirrival, Aristóteles Onassis. Aliás, Onassis, como um bom arriviste, sabia que precisava ser aceito na classe dos ricos; deveria aprender seu linguajar, adotar suas roupas, os modos ‘elegantes’ e obter contatos. Pamela era importante nesse jogo. Pagou 2 mil libras esterlinas (mais de 50 mil, atualmente) ao ex-marido para que o apresentasse.
Leland Hayward, o multimilionário produtor da Broadway, foi seu segundo marido.
Casou-se novamente com W. Averell Harriman (empresário, político, diplomata – e muito rico), em 1971, que a mantinha ‘sob custódia’ desde o início de seu caso em 1941.
Uma vida muita ‘rica’. Não há crítica aqui – alguns homens fazem o mesmo.
Trago o perfil de Pamela, para evidenciar o papel que as ‘influências’ têm no destino dos povos.
O que seria de Bill Clinton, um ex-governador do Arkansas, um estado inexpressivo, sem o apoio decidido de Pamela para sua eleição?
E o destino de Bobby Kennedy, que teria sido assassinado a partir de um dinheiro fornecido por Onassis para um terrorista – a título de taxa de proteção para sua empresa aérea – e que acabou sendo usado para financiar o assassinato?
Ambos tinham em comum a ‘amizade’ de Pamela.