Fábulas de ama-de-leite

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(Monte Olimpo, de Giulio Romano, 1532)

Assim Platão se referia aos mitos: fábulas. Mas, não há como separar quando o mito passou a ser história. Tróia era, até o século XIX, mitológica. Em 1871, Heinrich Schliemann encontrou os restos da cidade também denominada Ilion – de onde deriva o nome Ilíada.

À pergunta “o que existia antes de existir alguma coisa”, os gregos respondiam: os mitos.

O próprio Platão, entretanto, não dispensava os mitos para seus argumentos. Em “As Leis”, fala da Idade de Cronos (que foi destronado por Zeus, seu filho): “… Cronos estava ciente de que nenhum ser humano, por sua natureza tem a capacidade de ter controle absoluto de todos os assuntos humanos sem se locupletar de insolência e injustiça …

Três ideias, aliás, estão contidas em “Crítias” e “As Leis”:

  • a humanidade foi remota e inicialmente governada e cuidada por titãs ou deuses;
  • a inevitável corrupção moral e espiritual do ser humano
  • a ocorrência de vários dilúvios.

Perguntado se “as antigas tradições encerram alguma verdade”, Clínias responde: “… aquela segundo a qual o mundo dos seres humanos foi diversas vezes destruído por dilúvios, pragas e muitos outros flagelos, de tal modo que apenas uma pequena porção da espécie humana sobreviveu.”

Numa dessas ocasiões, Zeus achou que a humanidade era irrecuperável. Resolveu destruir a todos com fogo. Mas, pensou, um grande incêndio poderia atingir a morada dos próprios deuses. Decidiu-se, então, por um dilúvio. Um casal de ‘justos’, Deucalião e Pirra, foi avisado por Prometeu (esse sempre aprontava), pai de Deucalião.

“Nós dois somos uma multidão”, diria Ovídio, porque o casal seria a nova semente de todos os mortais seguintes.

Essa ‘história’ do dilúvio está em vários textos antigos, inclusive na Bíblia. Ela é mencionada em várias tradições ou mitos: entre os chibchas (da atual Colômbia), maias, no Puranas indiano, na Mesopotâmia (Epopeia de Gilgamesh) …

Publicado por Dorgival Soares

Administrador de empresas, especializado em reestruturação e recuperação de negócios. Minha formação é centrada em finanças, mas atuo com foco nas pessoas.

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