
O Universo tem suas fronteiras, claro, senão não estaria se expandindo. As noções e teorias físicas também são inflacionárias. Quando estudante, há tempos, o ‘máximo’ era o Modelo Padrão para a física de partículas, pela qual três das forças fundamentais se entendiam bem (a forte, a fraca e a eletromagnética); só a gravidade não se encaixava.
Aprendíamos sobre os ‘bósons‘, partículas que transmitem as forças, e os ‘férmions‘, as partículas que constituem a matéria. Os bósons, conforme sua tarefa, são os fótons, os bósons W, Z e o de Higgs, além dos glúons. Tem espaço ainda para os ‘grávitons’, que poderiam mediar a interação gravitacional, hipoteticamente.
Os ‘férmions’, mais simples, são os conhecidos elétrons, prótons e nêutrons, os dois últimos compostos por ‘quarks’. O indivisível descascado.
Mas, não pararam de surgir novos ‘elementos’, desdobramentos, agrupamentos: neutrinos, leptons (elétrons), hadrons, mesons, pions.
Agora, com a adoção do Modelo Lambda-CDM (Cold Dark Matter), com as ainda teóricas ‘matéria escura’ e ‘energia escura’ e, a conhecida ‘matéria bariônica’ (a primeira responderia por 26,8% do Universo, a energia escura, por 68,3% e a bariônica, por apenas 4,9%), novas figuras aparecem: áxions, neutralinos, MACHOs (objetos massivos compactos), gravitino, branas …
Ainda há muito chão – melhor, Universo – a se apalpar.