

Eero Saarinen era um arquiteto finlandês, símbolo do movimento modernista. Morreu em 1961, aos 51 anos, em consequência de um tumor cerebral.
Era filho de um arquiteto aclamado, Eliel Saarinen, e sua mãe, Loja Gesellius Saarinen, era escultora e designer têxtil. Um ambiente promissor e direcionador. Eero tornou-se arquiteto, claro, conforme ambições do pai. Afinal, ambos nasceram num mesmo 20 de agosto.
O pai, Eliel, tinha uma antipatia por arranha-céus. Para ele, “o arranha-céu tem qualquer coisa de monstruoso, que subverte e esmaga os princípios de harmonia física e espiritual em que as cidades precisam evoluir e e manter-se.” Via o arranha-céu como uma obra meramente ‘arquitetônica’; uma escultura.
Seu filho, Eero, era um seguidor do pai. Seu único arranha-céus desenhado foi o edifício da CBS, em Nova York.

Eliel criara muitas expectativas para o seu filho. Eero nunca recebeu um elogio.
Uma vez Eliel perguntou a Susan, irmã de Eero, quando esta tinha oito anos, sobre o que ela achava sobre uma questão política da época. Ela lhe deu uma resposta de uma criança de oito anos. Eliel lhe disse: “Nunca dês uma resposta a menos que a tenhas estudado e tenhas conhecimento dos fatos em torno do assunto e tenhas pensado seriamente na resposta acertada.”
Bacana. Isso vale até hoje, e para qualquer idade.