
George Marcgrave, alemão, era matemático e naturalista. Foi trazido para o Brasil, em 1638, por Maurício de Nassau. As primeiras publicações científicas sobre a natureza brasileira são de sua autoria, junto com outro naturalista, Guilherme Piso.
Marcgrave morreu jovem, aos 33 anos, em 1644.
Durante sua permanência no Recife, Nassau construiu um observatório, pelo qual Marcgrave fazia observações astronômicas inéditas. Isso, na mesma época em que Galileu escarafunchava o sistema solar e Newton lançava as bases da óptica e da mecânica.
Em pesquisas feitas por Oscar Matsuura na Holanda e na França, descobriu que Recife detinha os títulos de “Berço da astronomia moderna das Américas” e “Marco Zero da ciência no Brasil”.
Descobriu, também, que Nassau pretendia fundar uma universidade calvinista no Recife, nos moldes da Universidade de Leiden (de 1575), na época em que estava sendo fundada a Universidade de Harvard na Nova Inglaterra.
Mas, tudo desandou. E, nossa primeira universidade, a USP, só surgiu em 1934, quase trezentos anos depois.
Mais uma prova de que, nós, não deveríamos, nunca, ter expulsos os holandeses do Brasil. Quem nos colonizou? A escória de Portugal.
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