
O permafrost – solo composto por terra, sedimentos e rochas (até então) permanentemente congelado – está derretendo e revelando seus segredos ocultos.
Além de fósseis do Pleistoceno, o degelo está liberando grandes emissões de carbono e metano, mercúrio tóxico, vírus e bactérias causadores de doenças antigas.
O permafrost, rico em matéria orgânica, contém cerca de 1.500 bilhões de toneladas de carbono.
“Isso representa cerca de duas vezes mais carbono na atmosfera e três vezes mais carbono do que o armazenado em todas as florestas do mundo”, diz Sue Natali.
Ela explica que entre 30% e 70% do permafrost pode derreter antes de 2100, dependendo da eficácia das respostas às mudanças climáticas.
“70% é se nada mudar, se continuarmos a queimar combustíveis fósseis no ritmo atual, e 30% é se reduzirmos amplamente nossas emissões de combustíveis fósseis”, afirma.
“Na porcentagem que descongelar, seja 30% ou 70%, micróbios vão começar a decompor a matéria orgânica, liberando CO2 ou metano.”
Leia aqui a matéria: https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-52971813?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=30072020-Newsletter-ClimaInfo