Usa-se o espelho, ou os outros como reflexo. Mesmo nos vendo no espelho, vemos mais o que queremos ver. Os que optam por “se ver” a partir do que dizem os outros, perdem sua visão original.

A extrema autoadmiração, narcisística, ensimesma, causa dor alheia e é suicida.
A completa rejeição a si, da mesma forma, é autodestrutiva.
O normal é aceitar-se como processo, no mosaico da vida.
Ninguém é completamente feio ou belo. Mesmo os incensados como “padrões de beleza” se torturam com ‘detalhes’ – às vezes imperceptíveis – que não admitem.
Mesmo os apedrejados como “ogros”, grotescos na aparência, têm aspectos sublimes, que percebidos, são apaixonantes.
A aparência, cartão de visitas, é importante – culturalmente -, mas é um mero conjunto de estereótipos que mais afasta do que agrega; é o argumento da superficialidade.